O sistema muscular é capaz de gerar uma imensa variedades de movimentos,onde todas essas contrações musculares são coordenadas e controladas pelo cérebro.Os músculos são orgãos ativos do movimento.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Principais Músculos do Corpo Humano - Pilates São Caetano do Sul
O sistema muscular é capaz de gerar uma imensa variedades de movimentos,onde todas essas contrações musculares são coordenadas e controladas pelo cérebro.Os músculos são orgãos ativos do movimento.
Anatomia do Pilates - Pilates e a Teoria dos Deslimentos dos Filamentos
Ainda temos o retículo sarcoplasmático que é o conjunto de bolsas membranosas citoplasmáticas onde há cálcio armazenado para completar o processo de contração muscular.
Teoria do deslizamento dos filamentos
A contração muscular acontece com a movimentação das bandas citadas no post anterior. Para isso, há uma teoria: Teoria do Deslizamento dos Filamentos. No momento em que o músculo contrai, as bandas I e H diminuem em largura.
A contração muscular acontece pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina. O sarcômero diminui devido à aproximação das duas linhas Z. e a zona H chega a desaparecer.
Nas pontas dos filamentos de miosina temos pequenas projeções que são capazes de formar ligações com locais de filamentos de actina quando o músculo é acordado pelo estímulo nervoso, seja este voluntário ou não.
As projeções da miosina puxam os filamentos de actina, forçando-os a deslizar sobre os filamentos de miosina, levando ao encurtamento das miofibrilas tendo como consequ~encia a contração muscular.
Segundo o fisiologista Huxley, a contração muscular deve-se ao deslizamento entre os miofilamentos de actina e miosina em cada sarcômero na presença de ATP como fonte de energia e dos íons Ca2+ e Mg2+ (observe na figura acima). Com o encurtamento dos sarcômeros, as miofibrilas e, conseqüentemente, as fibras musculares também encurtam. Assim como os neurônios fazem no disparo de um impulso, as células musculares obedecem à lei do tudo ou nada na sua contração: cada célula muscular está sempre totalmente contraída ou totalmente relaxada. Quando contraem, o fazem estimuladas por um impulso elétrico do sistema nervoso. Se o impulso não atinge um limiar mínimo sensível pela fibra muscular ela permanece inerte, mas se o estímulo atinge valor igual ou maior ao do limiar ela contrai de forma máxima. Portanto, o que faz um músculo contrair com maior ou menor intensidade não é o quanto cada uma de suas fibras foi estimulada por um nervo, e sim quantas células o nervo conseguiu atingir com estímulo igual ou superior a um limiar mínimo.
A creatina-fosfato é uma reserva de energia armazenada pela célula muscular para ceder seu fósforo ao ATP por uma via anaeróbica. Como o ATP é a fonte direta de energia para o movimento muscular, este é facilitado.
Anatomia do Pilates - Sarcômeros
SARCÔMEROS
As fibras musculares esqueléticas possuem um vasto número de filamentos longitudinais muito finos que chmamamos de miofibrilas. Estas são constituídas pelos microfilamentos de actina e miosina. Essas proteínas possuem uma disposição bem regularizada ao longo da fibra, produzindo o padrão típico do musculoestriado da alternância entre as faixas claras e escuras.
Cada unidade formada pela actina e miosina alternadas é chamada de sarcômero e se repetem ao longo da miofibrila.
As faixas mais extremas e claras do sarcômero são chamadas de banda I e são filamentos de actina, ao passo que a faixa central e mais escura é denominada banda A e suas extremidades são formadas por filamentos de actina e miosina sobrepostos, enquanto sua região mediana mais clara, a banda H, tem somente miosina.
No interior da banda I há uma linha que se cora mais intensamente, denominada linha Z. Resultado de várias união entre dois filamentos de actina.
As fibras musculares esqueléticas possuem um vasto número de filamentos longitudinais muito finos que chmamamos de miofibrilas. Estas são constituídas pelos microfilamentos de actina e miosina. Essas proteínas possuem uma disposição bem regularizada ao longo da fibra, produzindo o padrão típico do musculoestriado da alternância entre as faixas claras e escuras.
Cada unidade formada pela actina e miosina alternadas é chamada de sarcômero e se repetem ao longo da miofibrila.
As faixas mais extremas e claras do sarcômero são chamadas de banda I e são filamentos de actina, ao passo que a faixa central e mais escura é denominada banda A e suas extremidades são formadas por filamentos de actina e miosina sobrepostos, enquanto sua região mediana mais clara, a banda H, tem somente miosina.
No interior da banda I há uma linha que se cora mais intensamente, denominada linha Z. Resultado de várias união entre dois filamentos de actina.
Tipos de Movimento - Pilates São Caetano do Sul
AÇÃO MUSCULAR
Ação Muscular recebe as seguintes classificações: concêntrica, excêntrica e estática ou isométrica.
ConcêntricaAs células se compactam e, desta forma, diminuem ou ampliam a distância entre os pontos de inserção do tecido muscular, produzindo movimento na direção desejada.
ExcêntricasAs células musculares se expandem, regulando desta forma a velocidade do movimento que está sendo executado.
Isométricos
Quando as células musculares são mantidas em um determinado comprimento durante um certo tempo, podem acontecer tanto em ações concêntricas como em ações excêntricas.


Ação Muscular recebe as seguintes classificações: concêntrica, excêntrica e estática ou isométrica.
ConcêntricaAs células se compactam e, desta forma, diminuem ou ampliam a distância entre os pontos de inserção do tecido muscular, produzindo movimento na direção desejada.
ExcêntricasAs células musculares se expandem, regulando desta forma a velocidade do movimento que está sendo executado.
Isométricos
Quando as células musculares são mantidas em um determinado comprimento durante um certo tempo, podem acontecer tanto em ações concêntricas como em ações excêntricas.
TIPOS DE MOVIMENTO
1) Flexão: diminuição do grau de uma articulação. 2) Extensão: aumento do grau de uma articulação.
3) Abidução: afastamento dos membros ao eixo sagital mediano.
4) Adução: aproximação dos membros ao eixo sagital mediano.
5) Cincundação: rotação total sobre um eixo.
6) Rotação medial: traz a face anterior de um membro para mais perto do plano mediano.
7) Rotação Lateral: leva a face anterior de um membro para longe do plano mediano.

Casos especiais de rotação:
8) Pronação: rotação medial do antebraço.
9) Supinação: rotação lateral do antebraço.

10) Everção: levantar a borda lateral do pé.
11) Inversão: levantar a borda medial do pé.

Anatomia do Pilates - Tecido Musuclar Estraido Cardíaco - Pilates São Caetano do Sul
Trata-se do tipo de músculo presente no coração. Na microscopia, a sua estriação é transversal. Suas células também só possuem um núcleo e sua contração é involuntária. Ele é inervado pelo sistema nervoso vegetativo.
Anatomia do Pilates - Tecido Muscular Liso - Pilates São Caetano do Sul
Presente em vários órgãos internos, na pele, aparelho reprodutor e excretor e na parede dos vasos sanguíneos, as fibras musculares lisas possuem um só núcleo.
As proteínas actina e miosina estão dispostas em hélice em seu interior, não formando um padrão estriado como no tecido muscular esquelético.
A sua contração, ao contrário da dos músculos esqueléticos geralmente ocorre involuntariamente. O estímulos que media a sua contração vem do sistema nervoso vegetativo.
As proteínas actina e miosina estão dispostas em hélice em seu interior, não formando um padrão estriado como no tecido muscular esquelético.
A sua contração, ao contrário da dos músculos esqueléticos geralmente ocorre involuntariamente. O estímulos que media a sua contração vem do sistema nervoso vegetativo.
Mantenha os pés no chão – Pratique Pilates!
Ao longo do tempo, este foi o foco do Método Pilates. Contudo, desta vez eu gostaria que concentrássemos nossas atenções nos pés.
No Pilates, os pés são muito importantes para determinar a forma como desenvolvemos o corpo. Os pés trazem a mente metáforas significativas para “nos movermos sempre em frente à vida” e, no entanto, em nossos corpos são os últimos a receber atenção. Se cuidarmos de nossos pés, poderemos diminuir os problemas nas costas, a dor nos quadris e nos joelhos, e relaxar nossos pescoços.
Da sola do pé até a coluna
Nossos pés não são apenas sensores pra nos dizer onde e como pisar. Eles também fornecem o equilíbrio para a pélvis, que o transmite até a coluna vertebral. O modo como você “usa” seus pés influencia nos músculos do abdômen, da coluna e do quadril.
O jeito como nós ficamos de pé, ou como movemos os pés, requer linhas diferentes do músculo na perna até a pélvis. O peso corporal da coluna e da pélvis é transmitido através do fêmur e da tíbia. No final da tíbia situa-se o tálus.
O tálus é o único osso do nosso corpo que não tem nenhum ligamento com músculos. Ele se move de acordo com as estruturas ao seu redor. E por que isso é importante? O tálus recebe o peso do corpo através da tíbia, o osso principal de sustentação de peso da perna. A tíbia é curvada sobre o topo do “casco” do tálus com a fíbula suportando o tálus pelo lado. O peso em seguida, se transfere a partir do tálus, que se propaga para o pé. Dependendo de como estamos nos movendo ou parados, os ossos do pé trocam interna ou externamente. Essas trocas são dinâmicas e, por sua vez mudam toda a estrutura do nosso esqueleto.
O Tálus Neutro
O tálus tem uma posição neutra e que é importante para manter a pelve também neutra. O tálus localiza-se entre a tíbia e o navicular. Se você desenhar uma linha conectando o tálus, o navicular, os três ossos cuneiformes e os três primeiros metatarsos até os dedos, você vai ver o arco medial (interior do pé). O outro lado é constituído do calcâneo, cubóide, o 4 º e 5 metatarsos e os dedos. Este é o arco lateral, ou o pé exterior. O pé interior é onde somos mais estáveis, e o pé exterior espalha o peso e ajuda-nos a ter mais estabilidade. A linha interna do pé é extremamente valiosa para o trabalho de equilíbrio e nos mantermos em pé.
Muitas pessoas, infelizmente, fazem uma pronação ou colapso do arco medial e torcem o arco em direção ao chão, ou até mesmo encostam.
Ao corrigir a posição do tálus você vai ver o corpo se mover para uma posição mais neutra. A pelve neutra em seguida, fornece a posição de equilíbrio que exerce a partir dos músculos abdominais profundos e fortalecer o core.
Corrigindo o Tálus com Pilates
O Pilates é ótimo para trabalhar com os pés, principalmente sobre o Reformer. “Agarrando” a barra com os dedos, o exercício trabalhará também o contraste entre o quadril e a coluna.
Quando as cabeças metatarsais são colocadas na barra com os dedos “enrolados” em torno da barra, o antepé (metatarsos e falanges) fica em um arco de suporte transversal. A maioria das pessoas têm que mover suas pernas para dentro a fim de encostar na barra uniformemente. Mas os ossos da coxa devem estar neutros em um alinhamento com a articulação do quadril. O que quero dizer com o trabalho contrastante dos quadris e da coluna é a espiral dos pés com uma rotação externa do quadril, que cria um padrão de força desde os pés até a pélvis.
Algumas pessoas tem o antepé compensado, seus metatarsos não encostam no chão em um mesmo arco transverso. Os metatarsos e os dedos arqueiam ou inclinam em direção ou longe da linha média. O dedão do pé pode ser maior do que o segundo dedo ou o oposto, quando o tálus está em ponto neutro. Isto ocorre devido à anos andando por aí com o tálus em posição não neutra. Se o aluno tiver essa compensação, ensine-lhes exercícios corretivos que possam melhorar a funcionalidade do pé e por sua vez, mudar a posição pélvica.
Recentemente, um professor local, que assistiu o meu seminário “Da Sola à Coluna”, usou esse conceito de tálus neutro em sua aula de Reformer orientando seus alunos a ficar com o calcanhar centrado e em contato com a barra durante todo o exercício, cientes de quando saíram do centro ou perderam o contato do calcanhar. Após uma aula, um aluno lhe disse que 90% de sua dor no joelho havia desaparecido. Assim, ele descobriu que dando mais atenção aos pés enquanto fazia Pilates não só poderia ajudá-lo a eliminar a dor no joelho, mas também eliminar a tensão lombar, e outros benefícios.
Exercício para os pés
Os movimentos abaixo são executados com o tálus na posição neutra:
Levante ou sente com a coluna neutra e levante os dedos do chão. O peso deve ser distribuído uniformemente entre o dedão, o dedinho do pé e a parte central da “bola” do calcanhar. Mantenha essa posição de contato, e em pé, tente trazer o fêmur para uma posição neutra, sem perder contato com o dedão. Você sentirá os rotadores do quadril ativados. Mantenha por 5 segundos. Baixe os dedos até o chão e mantenha a distribuição de peso igual. A tíbia deve estar na vertical. O objetivo deste exercício é sentir a cúpula do arco plantar, pontos de contacto tri-óssea e a musculatura dos membros inferiores.
Entendendo o poder dos pés, juntamente com as respectivas estruturas estática e dinâmica, ajude seus alunos para que eles sintam a conexão da perna com a pélvis e coluna vertebral. Trazendo a conscientização e mudança de alinhamento de um cliente aumenta os resultados positivos.
Por Madeline Black.
Fonte: http://www.pilates-pro.com/
Pilates – Recomeço de vida para pacientes em recuperação do câncer de mama
O câncer de mama é uma doença crônica degenerativa, que atinge homens e mulheres por volta dos 35 anos de idade. É um mal que se desenvolve com rapidez, sendo um dos maiores responsáveis pelos índices de mortalidade feminina do Brasil.
Quando é diagnosticada a presença do câncer, o paciente sofre uma série de danos físicos. Devido à redução das atividades físicas e efeitos da cirurgia, muitos sobreviventes do câncer de mama relatam postura deteriorada, com arredondamento da parte superior das costas, ombros caídos e dificuldade na movimentação dos braços.
A submissão aos tratamentos invasivos costuma ter consequências psicológicas devastadoras, sobretudo para as mulheres. A perda da mama e dos cabelos, símbolos de sexualidade e feminilidade, costuma deixar as pacientes aflitas e inseguras com o próprio corpo.
A submissão aos tratamentos invasivos costuma ter consequências psicológicas devastadoras, sobretudo para as mulheres. A perda da mama e dos cabelos, símbolos de sexualidade e feminilidade, costuma deixar as pacientes aflitas e inseguras com o próprio corpo.
O Pilates pode representar um recomeço de vida para estas mulheres.
Em qualquer fase da recuperação os exercícios do método proporcionam suave recomeço às atividades físicas. O Pilates é capaz de restabelecer a conexão entre mente e corpo, incentivando os movimentos conscientes de cada membro e enfatizando a sensação obtida. Assegurando-se de que o instrutor é capacitado profissionalmente e que tem conhecimento sobre recuperação cirúrgica, ele pode fazer um programa específico para o paciente que está passando por este processo.
Nos primeiros passos, ensina-se ao paciente como retomar a postura ereta. Em seguida, através do reforço de volta dos exercícios, são passados exercícios de fortalecimento, para que o indivíduo seja capaz de manter essa postura.
Após a cirurgia da mama, os movimentos de ombros e braços podem ser restringidos. Com a prática progressiva do Pilates, o paciente aumenta lentamente a amplitude de movimento, respeitando o seu limite e restaurando a confiança em si mesmo.
Mary-Anne Crampton, uma sobrevivente do câncer de mama, conta que o Pilates deu-lhe força e confiança para seguir em frente. Ela duvidava seriamente que teria coragem de pisar numa academia pra fazer os exercícios que a ajudariam na recuperação dos movimentos. No meio do processo de tratamento de quimioterapia, resolveu aderir aos exercícios de Pilates.
O clima proposto durante as aulas a agradou. Os instrutores de Pilates são muito atenciosos devido ao número restrito de alunos: “Antes de tudo, eles me ensinaram a respirar de maneira correta. Eu não conseguia dormir muito bem durante a noite, e o Pilates me ajudou a lidar com a minha ansiedade e fez com que eu me sentisse melhor comigo mesma.”
Graças aos exercícios, Mary-Anne relatou que o movimento de seu braço afetado pela cirurgia era quase melhor que o outro. “O Pilates é uma excelente ferramenta de diagnóstico. Cada semana eles (os instrutores) me perguntavam ‘E aí, o que está doendo hoje?’ em seguida eles conversavam sobre o que poderia ser feito e me davam algum exercício para que eu trabalhasse nisso.”
Sem sombra de dúvidas o Pilates tem um efeito protetor na saúde feminina. A prática frequente dos exercícios favorece no desenvolvimento de uma vida saudável, um organismo fortalecido e com um risco menor de desenvolver doenças.
#PratiquePilates!Fontes: http://www.stuff.co.nz, http://www.abreastandtherest.ca
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Tecido Muscular - Parte 4 - Pilates São Caetano do Sul
É realmente um mini-curso sobre os músculos. Adorei!!
A Contração Muscular (Parte 3 de 4)
Esses vídeos e conteúdos interessam não só aos professores de Pilates, mas também aos alunos.
Contração Muscular I - Pilates São Caetano do Sul
Olá Pessoal
Quem me conhece sabe que minha paixão número 1 é o conhecimento e não tem como não dividir esse material com vocês. Queridos alunos estudem e pratique Pilates, Yoga e Dança com mais conhecimento e presença.
bjs
Andréa
Quem me conhece sabe que minha paixão número 1 é o conhecimento e não tem como não dividir esse material com vocês. Queridos alunos estudem e pratique Pilates, Yoga e Dança com mais conhecimento e presença.
bjs
Andréa
Enteda mais sobre o seu corpo - Tecido Muscular Estriado e Tecido Muscular Liso - Pilates São Caetano do Sul
O Tecido Muscular Estriado é inervado pelo sistema nervoso central (SNC) e, por isso é chamado de músculo voluntário, pois se encontra em parte sob controle consciente.
As suas contrações são as responsáveis pelos movimentos dos diversos ossos e cartilagens do esqueleto humano
O Tecido Muscular Liso está presente em vários órgãos internos, na pele, no aparelho reprodutor e excretor e na parede dos vasos sanguíneos, as fibras musculares lisas possuem um só núcleo.
As proteínas actina e miosina estão dispostas em hélice em seu interior, não formando um padrão estriado como no tecido muscular esquelético.
A sua contração, ao contrário da dos musculos lisos, geralmente ocorre involuntariamente. O estímulo que media a sua contração vem do sistema nervoso vegetativo.
As suas contrações são as responsáveis pelos movimentos dos diversos ossos e cartilagens do esqueleto humano
O Tecido Muscular Liso está presente em vários órgãos internos, na pele, no aparelho reprodutor e excretor e na parede dos vasos sanguíneos, as fibras musculares lisas possuem um só núcleo.
As proteínas actina e miosina estão dispostas em hélice em seu interior, não formando um padrão estriado como no tecido muscular esquelético.
A sua contração, ao contrário da dos musculos lisos, geralmente ocorre involuntariamente. O estímulo que media a sua contração vem do sistema nervoso vegetativo.
Entenda mais sobre o sistema muscular - Pilates São Caetano do Sul
O tecido muscular é de origem mesodérmica, sendo caracterizado pela propriedade de contração e distensão de suas células, o que determina a movimentação dos membros e das vísceras. Há basicamente três tipos de tecido muscular: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco.
Músculo liso: o músculo involuntário localiza-se na pele, órgãos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos sangüíneos e aparelho excretor. O estímulo para a contração dos músculos lisos é mediado pelo sistema nervoso vegetativo.
Músculo estriado esquelético: é inervado pelo sistema nervoso central e, como este se encontra em parte sob controle consciente, chama-se músculo voluntário. As contrações do músculo esquelético permitem os movimentos dos diversos ossos e cartilagens do esqueleto.
Músculo cardíaco: este tipo de tecido muscular forma a maior parte do coração dos vertebrados. O músculo cardíaco carece de controle voluntário. É inervado pelo sistema nervoso vegetativo.
Musculatura Esquelética
O sistema muscular esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo, formando o que se chama popularmente de carne. Essa musculatura recobre totalmente o esqueleto e está presa aos ossos, sendo responsável pela movimentação corporal.
No citoplasma da fibra muscular esquelética há muitas miofibrilas contráteis, constituídas por filamentos compostos por dois tipos principais de proteínas – a actina e a miosina. Filamentos de actina e miosina dispostos regularmente originam um padrão bem definido de estrias (faixas) transversais alternadas, claras e escuras. Essa estrutura existe somente nas fibras que constituem os músculos esqueléticos, os quais são por isso chamados músculos estriados.Em torno do conjunto de miofibrilas de uma fibra muscular esquelética situa-se o retículo sarcoplasmático (retículo endoplasmático liso), especializado no armazenamento de íons cálcio.

Contração: ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina c sarcômero diminui devido à aproximação das duas linhas Z, e a zona H chega a desaparecer.


Músculo liso: o músculo involuntário localiza-se na pele, órgãos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos sangüíneos e aparelho excretor. O estímulo para a contração dos músculos lisos é mediado pelo sistema nervoso vegetativo.
Miócitos alongados, mononucleados e sem estrias transversais.
Contração involuntária e lenta. Músculo estriado esquelético: é inervado pelo sistema nervoso central e, como este se encontra em parte sob controle consciente, chama-se músculo voluntário. As contrações do músculo esquelético permitem os movimentos dos diversos ossos e cartilagens do esqueleto.
Miócitos longos, multinucleados (núcleos periféricos).
Miofilamentos organizam-se em estrias longitudinais e transversais.
Contração rápida e voluntáriaMúsculo cardíaco: este tipo de tecido muscular forma a maior parte do coração dos vertebrados. O músculo cardíaco carece de controle voluntário. É inervado pelo sistema nervoso vegetativo.
Miócitos estriados com um ou dois núcleos centrais.
Células alongadas, irregularmente ramificadas,
que se unem por estruturas especiais: discos intercalares.
Contração involuntária, vigorosa e rítmica._____________________________________
Musculatura Esquelética
O sistema muscular esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo, formando o que se chama popularmente de carne. Essa musculatura recobre totalmente o esqueleto e está presa aos ossos, sendo responsável pela movimentação corporal.
Os músculos esqueléticos estão revestidos por uma lâmina delgada de tecido conjuntivo, o perimísio, que manda septos para o interior do músculo, septos dos quais se derivam divisões sempre mais delgadas. O músculo fica assim dividido em feixes (primários, secundários, terciários). O revestimento dos feixes menores (primários), chamado endomísio, manda para o interior do músculo membranas delgadíssimas que envolvem cada uma das fibras musculares. A fibra muscular é uma célula cilíndrica ou prismática, longa, de 3 a 12 centímetros; o seu diâmetro é infinitamente menor, variando de 20 a 100 mícrons (milésimos de milímetro), tendo um aspecto de filamento fusiforme. No seu interior notam-se muitos núcleos, de modo que se tem a idéia de ser a fibra constituída por várias células que perderam os seus limites, fundindo-se umas com as outras. Dessa forma, podemos dizer que um músculo esquelético é um pacote formado por longas fibras, que percorrem o músculo de ponta a ponta. No citoplasma da fibra muscular esquelética há muitas miofibrilas contráteis, constituídas por filamentos compostos por dois tipos principais de proteínas – a actina e a miosina. Filamentos de actina e miosina dispostos regularmente originam um padrão bem definido de estrias (faixas) transversais alternadas, claras e escuras. Essa estrutura existe somente nas fibras que constituem os músculos esqueléticos, os quais são por isso chamados músculos estriados.Em torno do conjunto de miofibrilas de uma fibra muscular esquelética situa-se o retículo sarcoplasmático (retículo endoplasmático liso), especializado no armazenamento de íons cálcio.
As miofibrilas são constituídas por unidades que se repetem ao longo de seu comprimento, denominadas sarcômeros. A distribuição dos filamentos de actina e miosina varia ao longo do sarcômero. As faixas mais extremas e mais claras do sarcômero, chamadas banda I, contêm apenas filamentos de actina. Dentro da banda I existe uma linha que se cora mais intensamente, denominada linha Z, que corresponde a várias uniões entre dois filamentos de actina. A faixa central, mais escura, é chamada banda A, cujas extremidades são formadas por filamentos de actina e miosina sobrepostos. Dentro da banda A existe uma região mediana mais clara – a banda H – que contém apenas miosina. Um sarcômero compreende o segmento entre duas linhas Z consecutivas e é a unidade contrátil da fibra muscular, pois é a menor porção da fibra muscular com capacidade de contração e distensão.
1- Bandas escuras (anisotrópicas – banda A). 2- Faixas claras (isotrópicas – banda I, com linha Z central). 3- Núcleos periféricos.
Contração: ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina c sarcômero diminui devido à aproximação das duas linhas Z, e a zona H chega a desaparecer.
A contração do músculo esquelético é voluntária e ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina. Nas pontas dos filamentos de miosina existem pequenas projeções, capazes de formar ligações com certos sítios dos filamentos de actina, quando o músculo é estimulado. Essas projeções de miosina puxam os filamentos de actina, forçando-os a deslizar sobre os filamentos de miosina. Isso leva ao encurtamento das miofibrilas e à contração muscular. Durante a contração muscular, o sarcômero diminui devido à aproximação das duas linhas Z, e a zona H chega a desaparecer. Constatou-se, através de microscopia eletrônica, que o sarcolema (membrana plasmática) da fibra muscular sofre invaginações, formando túbulos anastomosados que envolvem cada conjunto de miofibrilas. Essa rede foi denominada sistema T, pois as invaginações são perpendiculares as miofibrilas. Esse sistema é responsável pela contração uniforme de cada fibra muscular estriada esquelética, não ocorrendo nas fibras lisas e sendo reduzido nas fibras cardíacas. A química da contração muscular O estímulo para a contração muscular é geralmente um impulso nervoso, que chega à fibra muscular através de um nervo. O impulso nervoso propaga-se pela membrana das fibras musculares (sarcolema) e atinge o retículo sarcoplasmático, fazendo com que o cálcio ali armazenado seja liberado no hialoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o cálcio desbloqueia os sítios de ligação da actina e permite que esta se ligue à miosina, iniciando a contração muscular. Assim que cessa o estímulo, o cálcio é imediatamente rebombeado para o interior do retículo sarcoplasmático, o que faz cessar a contração. A energia para a contração muscular é suprida por moléculas de ATP produzidas durante a respiração celular. O ATP atua tanto na ligação da miosina à actina quanto em sua separação, que ocorre durante o relaxamento muscular. Quando falta ATP, a miosina mantém-se unida à actina, causando enrijecimento muscular. É o que acontece após a morte, produzindo-se o estado de rigidez cadavérica (rigor mortis). A quantidade de ATP presente na célula muscular é suficiente para suprir apenas alguns segundos de atividade muscular intensa. A principal reserva de energia nas células musculares é uma substância denominada fosfato de creatina (fosfocreatina ou creatina-fosfato). Dessa forma, podemos resumir que a energia é inicialmente fornecida pela respiração celular é armazenada como fosfocreatina (principalmente) e na forma de ATP. Quando a fibra muscular necessita de energia para manter a contração, grupos fosfatos ricos em energia são transferidos da fosfocreatina para o ADP, que se transforma em ATP. Quando o trabalho muscular é intenso, as células musculares repõem seus estoques de ATP e de fosfocreatina pela intensificação da respiração celular. Para isso utilizam o glicogênio armazenado no citoplasma das fibras musculares como combustível. Uma teoria simplificada admite que, ao receber um estímulo nervoso, a fibra muscular mostra, em seqüência, os seguintes eventos: 1. O retículo sarcoplasmático e o sistema T liberam íons Ca++ e Mg++ para o citoplasma. 2. Em presença desses dois íons, a miosina adquire uma propriedade ATP ásica, isto é, desdobra o ATP, liberando a energia de um radical fosfato: 3. A energia liberada provoca o deslizamento da actina entre os filamentos de miosina, caracterizando o encurtamento das miofibrilas.
http://www.saudenapontadalingua.blogspot.com/

Miócitos alongados, mononucleados e sem estrias transversais.
Contração involuntária e lenta.
Contração involuntária e lenta.

Miócitos longos, multinucleados (núcleos periféricos).
Miofilamentos organizam-se em estrias longitudinais e transversais. Contração rápida e voluntária
Miofilamentos organizam-se em estrias longitudinais e transversais. Contração rápida e voluntária

Miócitos estriados com um ou dois núcleos centrais.
Células alongadas, irregularmente ramificadas,
que se unem por estruturas especiais: discos intercalares. Contração involuntária, vigorosa e rítmica.
_____________________________________ Células alongadas, irregularmente ramificadas,
que se unem por estruturas especiais: discos intercalares. Contração involuntária, vigorosa e rítmica.
Musculatura Esquelética
O sistema muscular esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo, formando o que se chama popularmente de carne. Essa musculatura recobre totalmente o esqueleto e está presa aos ossos, sendo responsável pela movimentação corporal.
Os músculos esqueléticos estão revestidos por uma lâmina delgada de tecido conjuntivo, o perimísio, que manda septos para o interior do músculo, septos dos quais se derivam divisões sempre mais delgadas. O músculo fica assim dividido em feixes (primários, secundários, terciários). O revestimento dos feixes menores (primários), chamado endomísio, manda para o interior do músculo membranas delgadíssimas que envolvem cada uma das fibras musculares. A fibra muscular é uma célula cilíndrica ou prismática, longa, de 3 a 12 centímetros; o seu diâmetro é infinitamente menor, variando de 20 a 100 mícrons (milésimos de milímetro), tendo um aspecto de filamento fusiforme. No seu interior notam-se muitos núcleos, de modo que se tem a idéia de ser a fibra constituída por várias células que perderam os seus limites, fundindo-se umas com as outras. Dessa forma, podemos dizer que um músculo esquelético é um pacote formado por longas fibras, que percorrem o músculo de ponta a ponta.

As miofibrilas são constituídas por unidades que se repetem ao longo de seu comprimento, denominadas sarcômeros. A distribuição dos filamentos de actina e miosina varia ao longo do sarcômero. As faixas mais extremas e mais claras do sarcômero, chamadas banda I, contêm apenas filamentos de actina. Dentro da banda I existe uma linha que se cora mais intensamente, denominada linha Z, que corresponde a várias uniões entre dois filamentos de actina. A faixa central, mais escura, é chamada banda A, cujas extremidades são formadas por filamentos de actina e miosina sobrepostos. Dentro da banda A existe uma região mediana mais clara – a banda H – que contém apenas miosina. Um sarcômero compreende o segmento entre duas linhas Z consecutivas e é a unidade contrátil da fibra muscular, pois é a menor porção da fibra muscular com capacidade de contração e distensão.
1- Bandas escuras (anisotrópicas – banda A).
2- Faixas claras (isotrópicas – banda I, com linha Z central).
3- Núcleos periféricos.
Contração: ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina c sarcômero diminui devido à aproximação das duas linhas Z, e a zona H chega a desaparecer.
A contração do músculo esquelético é voluntária e ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina. Nas pontas dos filamentos de miosina existem pequenas projeções, capazes de formar ligações com certos sítios dos filamentos de actina, quando o músculo é estimulado. Essas projeções de miosina puxam os filamentos de actina, forçando-os a deslizar sobre os filamentos de miosina. Isso leva ao encurtamento das miofibrilas e à contração muscular. Durante a contração muscular, o sarcômero diminui devido à aproximação das duas linhas Z, e a zona H chega a desaparecer.
Constatou-se, através de microscopia eletrônica, que o sarcolema (membrana plasmática) da fibra muscular sofre invaginações, formando túbulos anastomosados que envolvem cada conjunto de miofibrilas. Essa rede foi denominada sistema T, pois as invaginações são perpendiculares as miofibrilas. Esse sistema é responsável pela contração uniforme de cada fibra muscular estriada esquelética, não ocorrendo nas fibras lisas e sendo reduzido nas fibras cardíacas.
O estímulo para a contração muscular é geralmente um impulso nervoso, que chega à fibra muscular através de um nervo. O impulso nervoso propaga-se pela membrana das fibras musculares (sarcolema) e atinge o retículo sarcoplasmático, fazendo com que o cálcio ali armazenado seja liberado no hialoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o cálcio desbloqueia os sítios de ligação da actina e permite que esta se ligue à miosina, iniciando a contração muscular. Assim que cessa o estímulo, o cálcio é imediatamente rebombeado para o interior do retículo sarcoplasmático, o que faz cessar a contração.
A energia para a contração muscular é suprida por moléculas de ATP produzidas durante a respiração celular. O ATP atua tanto na ligação da miosina à actina quanto em sua separação, que ocorre durante o relaxamento muscular. Quando falta ATP, a miosina mantém-se unida à actina, causando enrijecimento muscular. É o que acontece após a morte, produzindo-se o estado de rigidez cadavérica (rigor mortis).
A quantidade de ATP presente na célula muscular é suficiente para suprir apenas alguns segundos de atividade muscular intensa. A principal reserva de energia nas células musculares é uma substância denominada fosfato de creatina (fosfocreatina ou creatina-fosfato). Dessa forma, podemos resumir que a energia é inicialmente fornecida pela respiração celular é armazenada como fosfocreatina (principalmente) e na forma de ATP. Quando a fibra muscular necessita de energia para manter a contração, grupos fosfatos ricos em energia são transferidos da fosfocreatina para o ADP, que se transforma em ATP. Quando o trabalho muscular é intenso, as células musculares repõem seus estoques de ATP e de fosfocreatina pela intensificação da respiração celular. Para isso utilizam o glicogênio armazenado no citoplasma das fibras musculares como combustível.
Uma teoria simplificada admite que, ao receber um estímulo nervoso, a fibra muscular mostra, em seqüência, os seguintes eventos:
1. O retículo sarcoplasmático e o sistema T liberam íons Ca++ e Mg++ para o citoplasma.
2. Em presença desses dois íons, a miosina adquire uma propriedade ATP ásica, isto é, desdobra o ATP, liberando a energia de um radical fosfato:
3. A energia liberada provoca o deslizamento da actina entre os filamentos de miosina, caracterizando o encurtamento das miofibrilas.
Sistema Muscular
O tecido muscular é de origem mesodérmica, sendo caracterizado pela propriedade de contração e distensão de suas células, o que determina a movimentação dos membros e das vísceras. Há basicamente três tipos de tecido muscular: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco.Músculo liso: o músculo involuntário localiza-se na pele, órgãos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos sangüíneos e aparelho excretor. O estímulo para a contração dos músculos lisos é mediado pelo sistema nervoso vegetativo.
Miócitos alongados, mononucleados e sem estrias transversais.
Contração involuntária e lenta. Músculo estriado esquelético: é inervado pelo sistema nervoso central e, como este se encontra em parte sob controle consciente, chama-se músculo voluntário. As contrações do músculo esquelético permitem os movimentos dos diversos ossos e cartilagens do esqueleto.
Miócitos longos, multinucleados (núcleos periféricos).
Miofilamentos organizam-se em estrias longitudinais e transversais.
Contração rápida e voluntáriaMúsculo cardíaco: este tipo de tecido muscular forma a maior parte do coração dos vertebrados. O músculo cardíaco carece de controle voluntário. É inervado pelo sistema nervoso vegetativo.
Miócitos estriados com um ou dois núcleos centrais.
Células alongadas, irregularmente ramificadas,
que se unem por estruturas especiais: discos intercalares.
Contração involuntária, vigorosa e rítmica._____________________________________
Musculatura Esquelética
O sistema muscular esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo, formando o que se chama popularmente de carne. Essa musculatura recobre totalmente o esqueleto e está presa aos ossos, sendo responsável pela movimentação corporal.
Os músculos esqueléticos estão revestidos por uma lâmina delgada de tecido conjuntivo, o perimísio, que manda septos para o interior do músculo, septos dos quais se derivam divisões sempre mais delgadas. O músculo fica assim dividido em feixes (primários, secundários, terciários). O revestimento dos feixes menores (primários), chamado endomísio, manda para o interior do músculo membranas delgadíssimas que envolvem cada uma das fibras musculares. A fibra muscular é uma célula cilíndrica ou prismática, longa, de 3 a 12 centímetros; o seu diâmetro é infinitamente menor, variando de 20 a 100 mícrons (milésimos de milímetro), tendo um aspecto de filamento fusiforme. No seu interior notam-se muitos núcleos, de modo que se tem a idéia de ser a fibra constituída por várias células que perderam os seus limites, fundindo-se umas com as outras. Dessa forma, podemos dizer que um músculo esquelético é um pacote formado por longas fibras, que percorrem o músculo de ponta a ponta. No citoplasma da fibra muscular esquelética há muitas miofibrilas contráteis, constituídas por filamentos compostos por dois tipos principais de proteínas – a actina e a miosina. Filamentos de actina e miosina dispostos regularmente originam um padrão bem definido de estrias (faixas) transversais alternadas, claras e escuras. Essa estrutura existe somente nas fibras que constituem os músculos esqueléticos, os quais são por isso chamados músculos estriados.Em torno do conjunto de miofibrilas de uma fibra muscular esquelética situa-se o retículo sarcoplasmático (retículo endoplasmático liso), especializado no armazenamento de íons cálcio.
As miofibrilas são constituídas por unidades que se repetem ao longo de seu comprimento, denominadas sarcômeros. A distribuição dos filamentos de actina e miosina varia ao longo do sarcômero. As faixas mais extremas e mais claras do sarcômero, chamadas banda I, contêm apenas filamentos de actina. Dentro da banda I existe uma linha que se cora mais intensamente, denominada linha Z, que corresponde a várias uniões entre dois filamentos de actina. A faixa central, mais escura, é chamada banda A, cujas extremidades são formadas por filamentos de actina e miosina sobrepostos. Dentro da banda A existe uma região mediana mais clara – a banda H – que contém apenas miosina. Um sarcômero compreende o segmento entre duas linhas Z consecutivas e é a unidade contrátil da fibra muscular, pois é a menor porção da fibra muscular com capacidade de contração e distensão.
1- Bandas escuras (anisotrópicas – banda A). 2- Faixas claras (isotrópicas – banda I, com linha Z central). 3- Núcleos periféricos.
Contração: ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina c sarcômero diminui devido à aproximação das duas linhas Z, e a zona H chega a desaparecer.
A contração do músculo esquelético é voluntária e ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina. Nas pontas dos filamentos de miosina existem pequenas projeções, capazes de formar ligações com certos sítios dos filamentos de actina, quando o músculo é estimulado. Essas projeções de miosina puxam os filamentos de actina, forçando-os a deslizar sobre os filamentos de miosina. Isso leva ao encurtamento das miofibrilas e à contração muscular. Durante a contração muscular, o sarcômero diminui devido à aproximação das duas linhas Z, e a zona H chega a desaparecer. Constatou-se, através de microscopia eletrônica, que o sarcolema (membrana plasmática) da fibra muscular sofre invaginações, formando túbulos anastomosados que envolvem cada conjunto de miofibrilas. Essa rede foi denominada sistema T, pois as invaginações são perpendiculares as miofibrilas. Esse sistema é responsável pela contração uniforme de cada fibra muscular estriada esquelética, não ocorrendo nas fibras lisas e sendo reduzido nas fibras cardíacas. A química da contração muscular O estímulo para a contração muscular é geralmente um impulso nervoso, que chega à fibra muscular através de um nervo. O impulso nervoso propaga-se pela membrana das fibras musculares (sarcolema) e atinge o retículo sarcoplasmático, fazendo com que o cálcio ali armazenado seja liberado no hialoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o cálcio desbloqueia os sítios de ligação da actina e permite que esta se ligue à miosina, iniciando a contração muscular. Assim que cessa o estímulo, o cálcio é imediatamente rebombeado para o interior do retículo sarcoplasmático, o que faz cessar a contração. A energia para a contração muscular é suprida por moléculas de ATP produzidas durante a respiração celular. O ATP atua tanto na ligação da miosina à actina quanto em sua separação, que ocorre durante o relaxamento muscular. Quando falta ATP, a miosina mantém-se unida à actina, causando enrijecimento muscular. É o que acontece após a morte, produzindo-se o estado de rigidez cadavérica (rigor mortis). A quantidade de ATP presente na célula muscular é suficiente para suprir apenas alguns segundos de atividade muscular intensa. A principal reserva de energia nas células musculares é uma substância denominada fosfato de creatina (fosfocreatina ou creatina-fosfato). Dessa forma, podemos resumir que a energia é inicialmente fornecida pela respiração celular é armazenada como fosfocreatina (principalmente) e na forma de ATP. Quando a fibra muscular necessita de energia para manter a contração, grupos fosfatos ricos em energia são transferidos da fosfocreatina para o ADP, que se transforma em ATP. Quando o trabalho muscular é intenso, as células musculares repõem seus estoques de ATP e de fosfocreatina pela intensificação da respiração celular. Para isso utilizam o glicogênio armazenado no citoplasma das fibras musculares como combustível. Uma teoria simplificada admite que, ao receber um estímulo nervoso, a fibra muscular mostra, em seqüência, os seguintes eventos: 1. O retículo sarcoplasmático e o sistema T liberam íons Ca++ e Mg++ para o citoplasma. 2. Em presença desses dois íons, a miosina adquire uma propriedade ATP ásica, isto é, desdobra o ATP, liberando a energia de um radical fosfato: 3. A energia liberada provoca o deslizamento da actina entre os filamentos de miosina, caracterizando o encurtamento das miofibrilas.
http://www.saudenapontadalingua.blogspot.com/
Anatomia Muscular e Pilates - Pilates São Caetano do Sul
1.1 ANATOMIA MUSCULAR
1.1.1 Sistema Muscular
O músculo é um órgão do corpo humano e é constituído por tecido muscular, sendo este tipo de tecido muito versátil, tendo como principal característica a propriedade de contração e distensão de suas células, geralmente em resposta a um estímulo nervoso.
Miofibrilas são fibras presente nas células musculares cuja função é realizar movimentos na célula, principalmente a contração celular, levando a contração muscular local.
São constituídas de microfilamento de duas proteínas = ACTINA e MIOSINA, que formam um complexo proteico, onde ao deslizarem uma sobre e entre a outra contraem as células, que em conjunto contraem os músculos.
Estas são as reais responsáveis pela contração muscular. A célula muscular estriada é chamada de fibra muscular e possui muitos núcleos, podendo atingir comprimentos que vão de 1mm a 60 cm.
Fazem parte do Citoesqueleto, juntamente com microtúbulos e filamentos intermediários.
Lembre-se, onde há o prefixo MIO, condiz com algo ao sistema muscular.
1.1.1 Sistema Muscular
O músculo é um órgão do corpo humano e é constituído por tecido muscular, sendo este tipo de tecido muito versátil, tendo como principal característica a propriedade de contração e distensão de suas células, geralmente em resposta a um estímulo nervoso.
- E é essa propriedade que gera os movimentos dos membros e das vísceras.
- Há três tipos básicos de tecido muscular: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco.
Miofibrilas são fibras presente nas células musculares cuja função é realizar movimentos na célula, principalmente a contração celular, levando a contração muscular local.
São constituídas de microfilamento de duas proteínas = ACTINA e MIOSINA, que formam um complexo proteico, onde ao deslizarem uma sobre e entre a outra contraem as células, que em conjunto contraem os músculos.
Estas são as reais responsáveis pela contração muscular. A célula muscular estriada é chamada de fibra muscular e possui muitos núcleos, podendo atingir comprimentos que vão de 1mm a 60 cm.
Fazem parte do Citoesqueleto, juntamente com microtúbulos e filamentos intermediários.
Lembre-se, onde há o prefixo MIO, condiz com algo ao sistema muscular.
Como é o programa Pilates - Pilates São Caetano do Sul
Joseph Pilates montou o seu progrrama com mais de 500 exercícios diferentes, mas em comum eles fortalecem, alongam, melhoram a flexibilidade e o equilíbrio, promovem coordenação, além de proporcionar melhora da respiração e levar ao relaxamento e consciência corporal.
As influências do Método Pilates - Pilates São Caetano do Sul
Nos nossos dias sabamos muito mais sobre o corpo e mutios estudiosos no campo de Pilates, inclusive aqueles que estudaram com Joseph nos últimos anos de sua vida, desenvolveram seus próprios programas e aexpandiram seu trabalho de mais espedífica e atualizada. Nesse contexto surgiu a escola da Stott, formada pela canadense Moira Scott.
A técnica desenvolvida na bola tem como objetivo principal alinhar o corpo, isolar e treinar profundamente os músculos posturais e fortalecer o tronco sem prejudicar o corpo. Embora há quem afirme o contrário, há bastante coerência em adaptar Pilates a bola, visto que ambos estão associados ao Fitness e a Fisioterapia.
A fluência do movimento e o refinamento da ligação corpo e mente pode ser aumentado com o uso da bola, pois ela permite que o praticante sinta o movimento no corpo todo.
A técnica desenvolvida na bola tem como objetivo principal alinhar o corpo, isolar e treinar profundamente os músculos posturais e fortalecer o tronco sem prejudicar o corpo. Embora há quem afirme o contrário, há bastante coerência em adaptar Pilates a bola, visto que ambos estão associados ao Fitness e a Fisioterapia.
A fluência do movimento e o refinamento da ligação corpo e mente pode ser aumentado com o uso da bola, pois ela permite que o praticante sinta o movimento no corpo todo.
O que o método traz - Pilates São Caetano do Sul
O método mescla o que há de mais importante e eficaz da filosofia e das tradições Ocidentais e Oreintais, fazendo uma fusão entre mente e o corpo e tornando-os uma unidade que trabalha em plena harmonia.
Do lado oriental de tudo aquilo que influênciou o método Pilates temo a calma, a concentração e a percepção de si mesmo como um todo ficando evidente a valorização do alongamento e da flexibilidade. A aboradagem Ocidental dá ênfase ao movimento, o tônus muscular e a força.
Assim podemos dizer com toda certeza que o Pilates é muito mais do que uma outra forma de exercício físico. Ele é um método capaz de educar nosso corpo utilizando consciência e equilíbrio, capacitando o indivíduo para uma maior funcionalidade na vida diária, em tudo o que exige de nosso físico e mente. Além disso, o Pilates vem sendo amplamente utilizado em programas de reabilitação de várias patologias musculoesqueléticas.
Condição física da modernidade - Pilates São Caetano do Sul
Atualmente, as pessoas têm tomado consciência da importância que a boa forma física tem na qualidade de vida e na longevidade. Nossos estilos de vida têm se tornadocada vez menos ativo no decorrer da história e o nosso vem sofrendo cada vez mais com isso por meio de dores na coluna advindas dos problemas posturais e de suas compensações, além de todos os problemas cardio-respiratórios, vasculares e musculares oriundos do sedentarimos.
O alemão Joseph Hubertus Pilates percebeu todo esse processo que no caso dele foi agravado ainda mais por usa saúde frágil. Inconformado com sua condição limitadora de sofrimento, ele buscou praticar tudo o que poderia contribuir para uma vida mais plena. Assim surgiu a Contrologia, que desde seu início não se restringiu apenas as preocupações com o corpo, mas também com a boa condição da mente, que é exercida por meio da concentração.
domingo, 28 de novembro de 2010
Pilates como método de condicionamento físico - Pilates São Caetano do Sul
O Método Pilates é considerado um método de condicionamento físico que restaura o equílibrio natural. Foi desenvolvido para ser utilizado por qualquer pessoa: jovens, pessoas acidentadas e atletas profissionais.
Não só considerando a boa forma física, a filosofia do método denominado por ele de " Contrologia", também tem por objetivo exercitar a mente por meio da concentração.
Segundo Joseph, ose exercícios da Contrologia "foram projetados para exercitar ao máximo cada um dos feixes em todos os músculos motores voluntários que cada um recebeu para nos modificarmos. A sua essência é que cada célula do cérebro seja treinada para cooperar com as outras".
sábado, 27 de novembro de 2010
Limites - Pilates São Caetano do Sul
"Reconhecer os seus limites físicos é fundamental para uma prática de exercícios equilibrada, pois todas as vezes que o exedemos podemos recuar diversos níveis devido a fadiga muscular ou lesões articulares"
Andréa Elaine Sechini (Professora de Pilates e Yoga)
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Varizes e Pilates - Pilates São Caetano do Sul
Pilates: Exercícios são aliados para tratamento das varizes
Intensidade e carga são os principais cuidados na hora do treino.
Quando as varizes aparecem, partir para uma atividade física parece ser um caminho benéfico para reativar a circulação sanguínea dos membros inferiores, situação esta comprometida pela falta de capacidade dos vasos em enviar o sangue para o resto do corpo.
Mas surge a dúvida: será que posso fazer qualquer tipo de exercício?
A maioria deles está liberada, mas a atenção deve ser redobrada com a carga.
Escolhendo a melhor atividade
Antes de determinar a carga do exercício, é preciso escolher aquele que mais se adapta ao seu dia a dia.
Algumas alternativas são: caminhada, corrida, musculação, ciclismo, natação, entre outros.
Um exercício super recomendado para quem tem varizes é o pilates, onde os movimentos são suaves, coordenados e harmônicos. Não havendo impacto nem sobrecarga. Exercícios assim ativam a circulação do sangue.
Atenção à carga
Agora que o exercício já foi escolhido, é hora de determinar a carga. É importante começar com uma carga mais baixa para acostumar o músculo. Muita gente acha que a musculação não pode ser feita ou que pode aumentar o surgimento de varizes, mas ela pode ser feita, desde que o treino seja de intensidade leve a moderada para o corpo se adaptar.
Periodicidade dos exercícios
Depois de escolhido o exercício e a carga, é hora de decidir qual o tempo reservado durante a semana para fazer exercícios, aliados no tratamento das varizes .
A especialista recomenda de 3 a 5 vezes na semana. Nesse período, uma hora por dia é o suficiente para apresentar resultados sem exigir muito do corpo.
Alerta vermelho
Mesmo que a maioria dos exercícios estejam liberados, há aqueles que podem agravar as varizes, como o boxe, por exemplo. Quando a pessoa fica muito tempo em pé, sem movimentar membros inferiores, a circulação sai prejudicada.
Lembrando que tudo depende da intensidade do exercício.
Autora: Melina Caniçali
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Pilates para Bailarinos - Pilates São Caetano do Sul
Veja como é uma aula de Pilates voltado para Bailarinos!
Chair Pilates - Pilates São Caetano do Sul -
Conheça os locais onde já fomos estudar e descubra porque tantos fazem Pilates com a gente!
Por que praticar o Pilates?
O método Pilates é indicado para reabilitação física, condicionamento físico geral e bem-estar. Ele promove a harmonia, flexibilidade e equilíbrio muscular e, uma vez que a aula é supervisionada por um professor que orienta um aluno ou pequenos grupos, é direcionado às necessidades de cada pessoa. Desta forma, o Pilates pode ser praticado por pessoas de todas as idades e níveis de condicionamento físico. Além disso, o Pilates ainda trás como benefícios a melhoria da concentração, coordenação motora e consciência corporal.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Bons Hábitos - Pilates São Caetano do Sul
Cultive bons hábitos posturais e alimentares. Comece aos poucos, dando tempo para sua mente se adaptar a um novo padrão existencial e logo você conquistará uma condição de vida muito mais equilibrida.
Frases de Incentivo - Novembro de 2010 - Pilates São Caetano do Sul
"Ninguém comete erro maior do que não fazer nada porque só pode fazer um pouco." (Edmund Burke)
Venha praticar Pilates com a gente, comece a mudar a sua qualidade vida e descubra porque os nossos alunos e professores são tão queridos!
Emagreça com Pilates - Pilates São Caetano do Sul
Pilates também é bom para quem está acima do peso
É cada vez mais frequente encontrarmos pessoas que estão acima do peso à procura de estúdios de Pilates como forma de obter melhor condicionamento físico. É importante que os professores estejam atentos a estes alunos, pois, é provável que no começo eles se sintam inseguros com alguns dos movimentos propostos e desanimem.
Silvia Gomes, instrutora de Pilates, destaca algumas questões que devem ser observadas durante as aulas: “No aluno com gordura subcutânea (diz respeito às pessoas que tem a gordura acumulada na pele, formando aquelas dobras grossas), por exemplo, sua sensação de movimento fica modificada em relação à propriocepção articular, que se depara com uma limitação de adm (amplitude de movimento) imposta pela própria gordura. A sensação aferente dada pelo meio nas descargas de peso também fica alterada, visto que seus pontos de apoio estão “acolchoados” tirando a nitidez destas sensações, o que dificulta a importante clareza da posição inicial.”
Apesar dos desafios, não há nada que impossibilite os mais cheinhos a praticar Pilates, pelo contrário! Os professores estão lá para instruí-los e ajudá-los, conduzindo seus alunos através do direcionamento das mãos sobre ossos e músculos, e atentos a tudo. O fato de algo estar mais difícil não significa, em momento nenhum, que passe perto de desistirmos da prática. Vale encontrar sempre posições confortáveis e, na medida do possível, propor aulas dinâmicas e fluidas que contribuam com o aumento do gasto calórico e conscientização corporal intrínseca no método.
As aulas de Pilates são uma viagem em busca do autoconhecimento. O aluno em busca de suas sensações diante de seu corpo como está. O maior benefício para estas pessoas é a oportunidade de conhecer seu corpo, adquirir maior consciência sobre ele. Além disso, com o tempo, ele perceberá que sua postura, equilíbrio e coordenação melhoraram, proporcionando a sensação de autoconfiança.
Fonte: http://pilatespaco.blogspot.com/
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Flexão Torácica: dicas para correta execução deste clássico! - Pilates São Caetano do Sul
Chest Lift, Ab Curls, Flexão Torácica: dicas para correta execução deste clássico!
É fundamental saber executá-las porque é o movimento de tirar a cabeça do solo, ou seja, o início de vários exercícios como roll-up, teaser, entre outros.
Aproveitem, abraço!
Postado por Silvia Gomes em Espaço Silvia Gomes
Alongamento organizado? Fique de olho na pelve!
Olá pessoal!
Este mês estive dando o curso de Pilates na Gestação em Porto Alegre para uma turma muito concentrada e motivada. Quando nos deparamos com grupos assim, o trabalho fica muito mais rico pois acontece uma troca efetiva de conhecimento.
Cheguei mais cedo na cidade e fui visitar o estúdio SC Pilates de Silvana e Carine que desenvolvem um trabalho excelente há cerca de 5 anos no centro de POA.
Enquanto conversávamos tive a oportunidade de ficar observando as professoras de sua equipe em ação e, sempre que tenho essa oportunidade, acabo tendo alguns insights produtivos.
A percepção que tive desta vez foi sobre que o instrutor pode focar o olhar na posição da bacia do aluno, como estratégia para facilitar a organização postural nos alongamentos plásticos.
Foi a partir daí que apareceu a idéia do post anterior sobre alongamento e organização. Recebi sete comentários e, a partir deles, desenvolvi este aqui. Vamos lá!
A idéia é, simplesmente, observar como está a pelve na posição escolhida e buscar sempre mantê-la alinhada, numa relação de neutralidade com a coluna.

Vamos ver o primeiro caso do slide show da postagem, anterior: estamos de frente para o barril, costas para a escada, uma perna firme no solo e o outro quadril flexionado com a perna apoiada à frente com joelho estendido para um alongamento de isquiotibiais. A intenção é afastar as inserções dos músculos ou seja, fazer uma oposição entre ísquios e tíbia. Neste caso, e sempre que a intenção for alongar, é importante que fixemos um ponto da inserção muscular enquanto procuramos afastar o outro. Vamos escolher o tronco como ponto fixo neste caso, mantendo a pelve neutra, para fixarmos o ísquio.
Imagine que a bacia/pelve está cheia d´água e você quer deixá-la em pé, como se os ísquios fossem (e são) sua base, sem derramar nenhuma gota d´água. A idéia de mandar o fêmur para dentro sempre ajuda, afinal, se o fêmur começar a projetar para frente arrastará a pelve (que arrastará o sacro-coluna) junto. Desta forma é uma boa opção solicitar ao aluno que “sinuque” para dentro para fixar a pelve aumentando a congruência articular.
Postado por Silvia Gomes no Pilates Silvia Gomes
Este mês estive dando o curso de Pilates na Gestação em Porto Alegre para uma turma muito concentrada e motivada. Quando nos deparamos com grupos assim, o trabalho fica muito mais rico pois acontece uma troca efetiva de conhecimento.
Cheguei mais cedo na cidade e fui visitar o estúdio SC Pilates de Silvana e Carine que desenvolvem um trabalho excelente há cerca de 5 anos no centro de POA.
Enquanto conversávamos tive a oportunidade de ficar observando as professoras de sua equipe em ação e, sempre que tenho essa oportunidade, acabo tendo alguns insights produtivos.
A percepção que tive desta vez foi sobre que o instrutor pode focar o olhar na posição da bacia do aluno, como estratégia para facilitar a organização postural nos alongamentos plásticos.
Foi a partir daí que apareceu a idéia do post anterior sobre alongamento e organização. Recebi sete comentários e, a partir deles, desenvolvi este aqui. Vamos lá!
A idéia é, simplesmente, observar como está a pelve na posição escolhida e buscar sempre mantê-la alinhada, numa relação de neutralidade com a coluna.


Imagine que a bacia/pelve está cheia d´água e você quer deixá-la em pé, como se os ísquios fossem (e são) sua base, sem derramar nenhuma gota d´água. A idéia de mandar o fêmur para dentro sempre ajuda, afinal, se o fêmur começar a projetar para frente arrastará a pelve (que arrastará o sacro-coluna) junto. Desta forma é uma boa opção solicitar ao aluno que “sinuque” para dentro para fixar a pelve aumentando a congruência articular.
Se o aluno não tem alongamento suficiente para alcançar a posição escolhida, a bacia, através da inserção muscular, é arrastada pelo músculo. Como temos a tendência de manter a cabeça numa posição neutra, vamos deduzir o que tende a acontecer com a coluna nesse arrastar: se o aluno está com a cabeça e cervical na vertical e a pelve em retroversão e elevada lateralmente, obviamente minha coluna esta numa posição bastante desorganizada e os discos sendo sobrecarregados enquanto a cabeça continua mantendo sua vertical.
A opção para organizar seria colocar a perna numa posição mais baixa do tamanho possível para o músculo ser alongado permitindo a oposição: no caso optamos pelo banquinho sob a perna da base.



Procurem também estimular o aluno a manter a coluna alongada e neutra. A idéia de flexionar a coluna para frente, na intenção de alongar mais os ísquiotibiais, até pode promover esse efeito, mas por um caminho meio torto: eu flexiono todas as minhas vértebras para que uma puxe a outra e, finalmente, a ultima (L5-S1) puxe o sacro que, por sua articulação nos ilíacos, tracione a pelve que, por conseqüência, fará os ísquios irem mais para trás.....aff!
É mais eficaz, simplesmente, tracionar os ísquios para trás com uma suave e efetiva ação dos eretores espinhais que, nesse momento, tem toda a tendência à desistirem de sua ação (de garantir a coluna neutra, ou seja, manter a lordose lombar) permitindo a retificação. Desta forma a coluna neutra estará garantida, assim como o alongamento axial e manutenção dos discos espaçosos e livres de sobrecargas.
Sempre é possível associar movimentos, cadeias musculares, etc. Mas ter clara a consciência do que está sendo feito, qual o objetivo do exercício / postura é fundamental. Nos exercícios de alongamento plástico é preciso estar parado, respirando e, de preferência, encontrando um relaxamento para que o alongamento ocorra. Afinal qual era o objetivo mesmo: alongar isquiotibiais ou mobilizar a coluna em flexão?

Uma última colocação em relação aos comentários que recebi na postagem anterior sobre alongamento: o banquinho e os acessórios realmente ajudam muito, permitindo como que um prolongamento dos nossos membros. Se o aluno está deitado e queremos que ele mantenha a coluna neutra fazendo oposição entre isquios e tíbia mas, justamente os isquiotibiais estão encurtados não permitindo que o aluno fique numa posição relaxada, a tendência é que ele utilize os flexores do quadril para manter a posição. A theraband ou o flex entram como assistência proporcionando a chegada da a ação das mãos no membro inferior para que haja relaxamento.
No entanto se o alongamento do aluno for muito bom, mesmo no caso dos isquiotibiais no barril, a perna pode subir até o nariz sem que haja necessidade de banquinho ou acessório de qualquer espécie.
É isso aí, vamos alongar!


Quando virarmos o corpo para fazer alongamento dos adutores, novamente devemos pensar em mandar o fêmur para dentro pois, mais uma vez , tentaremos manter a pelve bem colocada no ar, "em pé", com todo a água dentro dela. A grande tendência, pelo próprio encurtamento, é a pelve subir na direção da perna sendo arrastada pelos adutores derramando água.
Nesse caso vale estimular o aluno a trazer a pelve de volta para o lugar posicionando-a encaixada em cima da perna da base com os dois isquios alinhados.
Nesse caso vale estimular o aluno a trazer a pelve de volta para o lugar posicionando-a encaixada em cima da perna da base com os dois isquios alinhados.
Estimule ao aluno a relaxar o assoalho pélvico para deixar que sua musculatura alongue pois o isquio da perna que estamos alongando precisa se afastar do outro permitindo a subida da perna. Existe movimento na pelve, mas é um movimento interno dos ísquios que se afastam de forma sutil e gera na articulação sacro ilíaca, especialmente do lado que está sendo alongado, uma pressão suave (lembrar que estamos falando de uma cadeia fechada). Mas a idéia é que a pelve, como estrutura única, fique colocada no ar como se estivesse em pé, apoiada sobre uma mesa, ou banco, com ísquios (sitz bones) alinhados.


É mais eficaz, simplesmente, tracionar os ísquios para trás com uma suave e efetiva ação dos eretores espinhais que, nesse momento, tem toda a tendência à desistirem de sua ação (de garantir a coluna neutra, ou seja, manter a lordose lombar) permitindo a retificação. Desta forma a coluna neutra estará garantida, assim como o alongamento axial e manutenção dos discos espaçosos e livres de sobrecargas.
Sempre é possível associar movimentos, cadeias musculares, etc. Mas ter clara a consciência do que está sendo feito, qual o objetivo do exercício / postura é fundamental. Nos exercícios de alongamento plástico é preciso estar parado, respirando e, de preferência, encontrando um relaxamento para que o alongamento ocorra. Afinal qual era o objetivo mesmo: alongar isquiotibiais ou mobilizar a coluna em flexão?


No entanto se o alongamento do aluno for muito bom, mesmo no caso dos isquiotibiais no barril, a perna pode subir até o nariz sem que haja necessidade de banquinho ou acessório de qualquer espécie.
É isso aí, vamos alongar!
Como identificar problemas posturais - Pilates São Caetano do Sul
Como identificar problemas posturais
Fonte: Internet
Uma característica própria dos recém-nascidos é a forma de sua coluna vertebral. Quando éramos pequenos, nossa coluna era perfeitamente reta, e as curvaturas cervical, dorsal e lombar só apareceriam conforme nos tornássemos capazes de sustentar a cabeça, sentar e ficar em pé.
Ao longo da vida, no entanto, nossa coluna passa por transformações que desenvolvemos por conta dos maus hábitos que adquirimos e que acabam nos levando a sérios desvios posturais – o modo como nos sentamos em frente ao computador e a televisão; carregar mochilas pesadas; falta de exercícios de alongamento… Estas atitudes podem desencadear muitos problemas de saúde, tais como dores nas costas, enxaqueca, tensão muscular, fadiga e até mesmo estresse.
“Postura incorreta significa que seu corpo está fora de equilíbrio” diz a osteopata Anne Cooper do Centro Osteopata Newton, em Sidney. “Esse desequilíbrio quer dizer que seus músculos e seu corpo estão trabalhando muito mais que o necessário, gerando perda de energia e podendo levar a doenças.”
Mas o que é a má postura? Existem dois extremos denominados “postura excessivamente relaxada” e “postura rígida”.
Mas o que é a má postura? Existem dois extremos denominados “postura excessivamente relaxada” e “postura rígida”.
Se você costuma trabalhar numa mesa de escritório é bem provável que você tem uma postura excessivamente relaxada: ombros curvados para frente, peito cavado e barriga saliente. As conseqüências disso? Uma respiração superficial, músculos atados na parte superior das costas, e tensão induzida por dores de cabeça.
No outro extremo da escala da má postura, temos a postura rígida. Quando a curva da sua coluna vertebral é exagerada, seu peito sobressai. As consequências disso são dores, tensão na parte inferior das costas e no pescoço, e, a longo prazo, uma espinha deteriorada.
No outro extremo da escala da má postura, temos a postura rígida. Quando a curva da sua coluna vertebral é exagerada, seu peito sobressai. As consequências disso são dores, tensão na parte inferior das costas e no pescoço, e, a longo prazo, uma espinha deteriorada.
E qual é a definição de uma boa postura? “É quando você é capaz de se levantar com os pés juntos e o seu peso uniformemente distribuído, sua pélvis, pescoço, espinha e cabeça em linha reta, mas não rígida” diz Anne.
Assim como o Pilates, existem muitas maneiras de atingir a postura perfeita. Pratique exercícios, atente-se a sua coluna e melhore sua qualidade de vida.
Fonte: http://www.pilates.netAssim como o Pilates, existem muitas maneiras de atingir a postura perfeita. Pratique exercícios, atente-se a sua coluna e melhore sua qualidade de vida.
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Respiração e Pilates - Pilates São Caetano do Sul
Respire bem
Uma pesquisa divulgada pela Organização Mundial de Saúde, a OMS, aponta que 70% da população mundial respira de maneira inadequada, prejudicando não apenas o sistema respiratório, mas também toda a estrutura óssea facial, inclusive os dentes.
Uns inspiram mais pela boca e expiram pelo nariz, outros o contrário.O Pilates pode ser um excelente meio de corrigir este mau hábito. “No Pilates você aprende a reeducar sua respiração da maneira fisiológica e correta”, conta o fisioterapeuta Fabrício Durço Cardozo. Dependendo da solicitação do instrutor e dos objetivos, são realizadas respirações bem profundas. “O certo é sempre, no decorrer dos movimentos, soltar o ar lentamente com a boca aberta, sem esquecer-se de ativar o Power House, visando a uma melhora na postura, consequentemente” explica Fabrício.
Inspiração e expiração corretas conseguem ativar o centro de força do pilates e fazer o que o centro respiratório do corpo trabalhe efetivamente. “Dependendo do objetivo, são realizadas respirações em um ou dois ciclos, mas sempre solicitando a ativação do centro de força do pilates com a expiração, pois se torna o trabalho muscular mais efetivo e, no próximo ciclo, promove-se uma oxigenação do tecido mais significativa e uma troca gasosa mais eficaz”, orienta Fabrício.
Para as pessoas que sofrem de desvios posturais, o Método Pilates promove a conscientização adequada da postura, fazendo com que o aluno seja capaz de compreender seu próprio corpo. A respiração possui um papel fundamental neste processo. “Respirando devidamente na execução dos exercícios, principalmente naquelas que envolvem mobilização vertebral, o indivíduo terá auxilio em sua correção postural, na tentativa de colocar as vértebras sem seu devido lugar, juntamente com os outros comandos e a ativação do Power House. Ao ativar o centro de força, juntamente com a tonificação do abdome, consegue-se a melhora da postura.”
Outra vantagem é que a prática de atividades físicas ajuda a aliviar dores crônicas, por promover a eliminação de endorfina no corpo; com isso, a pessoa passa a se sentir mais disposta e consegue uma resposta fisiologicamente mais positiva. “Por ser uma técnica com vários benefícios ao mesmo tempo, desde o alongamento à correção postural, estimulando sempre o centro respiratório, tem-se respostas significativas em se tratando de bem-estar, liberação do estresse e qualidade de vida, já que a expiração é bastante solicitada no decorrer dos movimentos”, observa Fabrício.
Se você possui algum desvio postural, procure um profissional habilitado e tente se desprover de maus hábitos no trabalho e no seu cotidiano.
Fonte: Revista Oficial de Pilates
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