quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ação-reação entre cadeias antagonistas


"Quando as cadeias estão em equilíbrio, elas dão forma ao corpo, otimizando seu funcionamento. Para isso, elas dividem entre si o território, numa complementaridade de ações. Cada uma deixa no corpo marcas que chamamos de úteis, no sentido de que elas dão ao corpo uma forma marmoniosa sem entravar sua dinâmica.
De algum modo, cada cadeia possui seu próprio feudo (lugar em que age) e, desde que não excede-lhe os limites, o equilíbrio geral é preservado.


O excesso de atividade em uma cadeia pode fazer com que ela "transborde" par o feudo de outra cadeia e aí assuma o controle. Essa outra cadeia entra em reatividade, tornando-se antagonista em vez de complementar, manifestando seu desconforto mediante sintomas dolorosos.



A reatividade de uma cadeia corre o risco de ser tanto maior quanto maior for o seu potenciald de base. Recordemos que o potencial corresponde a um vazio e que este nos torna ávidos (le vide rend avide). Instrumentos de expressão de um potencial de base, as cadeias que não conseguem se exprimir no corpo, por serem repremidas por outras cadeias antagonistas, podem sofrer ainda mais que aquelas outras sem tanto potencial, portanto, sem tanta necessidade de exprimir-se."


Fichamento de estudos da Professora Andréa Sechini
do livro ASPECTOS BIOMECÂNICOS Por Philippe Campignion

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