“Vista de frente e de trás, a coluna vertebral é reta.
Porém, de perfil, as vértebras afastam-se e se aproximam do eixo do corpo,
dependendo do seguimento, formando as curvas que dão estabilidade e resistência
ao conjunto.
O bebê já nasce com uma leve extensão da coluna cervical,
que usa, inclusive, para auxiliar o trabalho do parto. Após o nascimento,
quando é posto de barriga para baixo, o bebê gira a cabeça de um lado para o
outro, a fim de liberar as vias respiratórias.
Esse movimento favorece a formação da lordose cervical.
Nos últimos meses de gestação, a proximidade do
feto à parede uterina gera limitações articulares e a flexão do quadril. Seus
pontapés alternados, que sugerem os movimentos de marcha de uma forma
primitiva, tracionam a pélvis e mobilizam a região inferior da coluna. É o
início da formação da curva lombar, que vai se definir no decorrer do
desenvolvimento da criança. Durante um intenso período de experimentações
motoras, o osso vai, pouco a pouco, se modelando. Aos 3 anos, forma-se a
lordose lombar, que se consolida entre os 8 e 10 anos de idade” (pag. 181)
Fonte: Cérebro Vivo de Ivaldo Bertazzo - Edições SESCSP, Editora Manole e Escola do
Movimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário