quarta-feira, 6 de setembro de 2017

O que fazer quando estamos muito agitados

A melhor coisa que você pode fazer é sentar-se com esses pensamentos e sentimentos inquietos e estar atento a eles. Não tente mudá-los, mas apenas deixe-os existir em seu próprio espaço. Sinta sua textura completamente.


terça-feira, 25 de julho de 2017

Você pode ser forte, mesmo tendo pontos fracos importantes.

“Da mesma forma que as pessoas podem ser fisicamente fortes ainda que tenham uma doença física como diabetes, você pode ter uma mente forte mesmo que sofra de ansiedade, depressão ou algum outro problema de saúde mental.”

Trecho de: Morin, Amy. “13 coisas que as pessoas mentalmente fortes não fazem.” Sextante, 2015.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Sempre aprendendo

"Toda pessoa que entra na sua vida funciona como uma espécie de professor. Às vezes a função dela é justamente te ensinar como as coisas não devem ser feitas. Há aqui uma lição envolvendo limites e auto-respeito. Assim só porque as pessoas te ensinaram algo não quer dizer que você precisa mantê-las em sua vida. Livre-se dos padrões negativos."


Andréa Sechini


sexta-feira, 14 de julho de 2017

O sorriso como decisão

"Uma vez, em uma sessão de coaching, uma cliente me disse que um dia teria a vida feliz, igual a minha. Então, perguntei: O que faz você acreditar que a minha vida é melhor que a sua?. Ela me respondeu: Ah, Michelle, fala sério! Você vive com um “sorrisão” nos lábios. E eu aqui, reclamando da minha vida! Foi então que a ajudei a compreender que o meu sorriso estampado no rosto é resultado de uma decisão e não das circunstâncias. Um dia, eu resolvi ajustar o foco da minha lente que enxerga a vida e percebi que não existem fracassos, e sim lições para quem decide ser feliz."

Fonte: A coragem de Mudar de Michelle de Andrade

domingo, 9 de julho de 2017

Anatomia humana: fígado



Nossa sombra

“Em 1945, Jung referia-se à sombra como simplesmente aquela coisa que uma pessoa não queria ser. "Uma pessoa não se torna iluminada ao imaginar formas luminosas", afirmou, "mas sim ao tornar consciente a escuridão. Esse último procedimento, no entanto, é desagradável e, portanto, impopular.”

Trecho de: Connie Zweig e Jeremiah Abrams (Orgs.). “Ao Encontro da Sombra.” HomeUser. 

Percepção e Transformação

“Percebemos aquilo que estamos condicionados a perceber. E esperamos encontrar seja o prazer ou o desprazer sempre nos mesmos lugares. E é isso que restringe nossa capacidade de percepção, nos impedindo de lidar com a multiplicidade do mundo, negando sua constante transformação.” (pag.52)

Fonte: Cesar, Bel. O livro das Emoções. São Paulo: Gaia, 2004

Memória Olfativa




A existência dessa “instância” cerebral (tálamo) indica, portanto, que grande parte de nossa percepção do mundo é baseada em experiências anteriores, previamente registradas.

Todas as informações que chegam à nossa mente estimuladas pela visão, pela audição, pelo tato e pelo paladar passam incialmente pelo tálamo. Apenas as informações provenientes do olfato chegam diretamente ao sistema límbico, sem passar pelo crivo do tálamo. (pag.52)

Fonte: Cesar, Bel. O livro das Emoções. São Paulo: Gaia, 2004

sábado, 8 de julho de 2017

"Sua transformação altera sua circunstância. Mas sua mudança deve ser genuína." Andréa Matthews

"Geralmente, queremos adiar nossas lições mais importantes" Andrew Matttews


A importância da bipedia

“Quando começamos nossa exploração da história do corpo humano para perguntar a que os seres humanos estão adaptados, uma primeira questão decisiva é: por que e como os seres humanos tornaram-se tão mal adaptados à vida em árvores, bem como tão débeis, lentos e desajeitados?
A resposta começa com “tornando-se eretos”, ao que tudo indica a primeira grande transformação ocorrida na evolução humana. Se houve apenas uma adaptação-chave inicial, uma centelha que lançou a linhagem humana num caminho evolutivo separado daquele traçado por outros primatas, foi provavelmente o bipedalismo, a capacidade de postar-se e caminhar sobre dois pés.”


“Mas olhe à sua volta: quantas outras criaturas, com exceção de aves (ou cangurus, caso você viva na Austrália), você vê cambaleando ou pulando por aí sobre apenas duas pernas? As evidências sugerem que, de todas as grandes transformações por que passou o corpo humano ao longo dos últimos milhões de anos, essa mudança adaptativa foi uma das mais importantes, não só em razão de suas vantagens, mas também em razão de suas desvantagens. Por isso, aprender sobre como nossos mais antigos ancestrais tornaram-se adaptados a ficar eretos é um ponto de partida capital para o relato da jornada do corpo humano. Como um primeiro passo, conheçamos esses ancestrais primordiais, a começar pelo último ancestral que compartilhamos com os macacos antropoides.”



Trecho de: Daniel E. Lieberman. “A história do corpo humano.” 

O chimpanzé e o ser humano.

“Corredores humanos são desajeitados e instáveis, incapazes de fazer viradas rápidas. Até o mais leve encontrão ou cotovelada pode fazê-los desabar no chão. Por fim, carecemos de força. Embora um chimpanzé macho adulto pese de quinze a vinte quilos menos que a maioria dos homens adultos, as estimativas são de que um chimpanzé típico pode exibir uma força muscular mais de duas vezes maior que a dos mais vigorosos atletas de elite humanos.1”

Trecho de: Daniel E. Lieberman. “A história do corpo humano.”

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Bons resultados não vêm imediatamente

“Ou talvez, se você vai à academia durante um mês e não vê músculos mais fortes quando se olha no espelho, pense que os exercícios sejam perda de tempo. Mas, na verdade, você está fazendo um progresso lento que dura muitos meses, não semanas. Pesquisas mostram que estamos desistindo de nossas metas mais rápido do que nunca. Um estudo de 1972 descobriu que 25% dos participantes abandonaram suas resoluções de Ano Novo após quinze semanas. Em 1989, a mesma estatística se aplicava a quem abandonava as promessas depois de apenas uma semana.”

Trecho de: Morin, Amy. “13 coisas que as pessoas mentalmente fortes não fazem.” Sextante, 2015.



Na verdade o sucesso quase nunca é instantâneo.

“Apesar das histórias das pessoas e empresas que conseguiram resultados imediatos, na verdade o sucesso quase nunca é instantâneo. O fundador do Twitter passou oito anos criando produtos para celulares e redes sociais antes de criar o Twitter. O primeiro iPod da Apple levou três anos e quatro versões para deslanchar. A Amazon não deu lucro nos primeiros sete anos de operação. Sempre há um folclore segundo o qual essas empresas se tornaram um sucesso imediato, mas isso só acontece porque as pessoas estão olhando para o resultado final, e não para o processo"

Trecho de: Morin, Amy. “13 coisas que as pessoas mentalmente fortes não fazem.” Sextante, 2015

Viver a nossa dor de forma legítima

"A dor que não é sofrida transforma-se em uma barreira entre nós e a vida. Quando não sofremos a dor, uma parte nossa fica presa ao passado"


Fonte: As bênçãos do meu avô de Rachel Nãomi Remen. Editora Sextante.


quinta-feira, 22 de junho de 2017

Na verdade o sucesso quase nunca é instantâneo.

“Apesar das histórias das pessoas e empresas que conseguiram resultados imediatos, na verdade o sucesso quase nunca é instantâneo. O fundador do Twitter passou oito anos criando produtos para celulares e redes sociais antes de criar o Twitter. O primeiro iPod da Apple levou três anos e quatro versões para deslanchar. A Amazon não deu lucro nos primeiros sete anos de operação. Sempre há um folclore segundo o qual essas empresas se tornaram um sucesso imediato, mas isso só acontece porque as pessoas estão olhando para o resultado final, e não para o processo"

Trecho de: Morin, Amy. “13 coisas que as pessoas mentalmente fortes não fazem.” Sextante, 2015

Uma solução rápida nem sempre é o melhor a se fazer

“Pessoas mentalmente fortes reconhecem que uma solução rápida nem sempre é o melhor a se fazer. Se você quer alcançar seu potencial pleno, é necessário estar disposto a desenvolver expectativas realistas e ter a compreensão de que o sucesso não acontece da noite para o dia.”

Trecho de: Morin, Amy. “13 coisas que as pessoas mentalmente fortes não fazem.” Sextante, 2015

quinta-feira, 25 de maio de 2017

As emoções afetam nossa visão de mundo


"As emoções positivas nos dão uma perspectiva ampla das situações, isto é, nos dão clareza e confiança em nossos propósitos: onde estamos e para onde queremos ir. Elas nos trazem a sensação de felicidade, pois o sentido da vida torna-se energeticamente presente. As emoções negativas nos deixam descrentes e confusos quanto às nossas metas. Quando perdemos o significado da vida sentimos uma profunda tristeza."


"Na emoção destrutiva, sempre haverá uma lacuna entre o que parece é o que é."

Daniel Goleman em Como lidar com emoções destrutivas.


"Quando nossas opiniões estão contaminadas por uma emoção negativa, temos uma imagem distorcida das coisas e das pessoas, e ficamos impedidos de equilibrar suas qualidades positivas e negativas"


O livro das emoções

De Bel Cesar

Sem emoção, nada avança

"A palavra emoção vem do latim "emovere" que significa abalar, sacudir, deslocar.esta, por sua vez, deriva de movi, que significa literalmente: por em movimento, mover. Logo, emoção, antes de mais nada significa movimento. Portanto, não podemos perder de vista o fato de que sem emoção, nada avança"


O livro das emoções

De Bel Cesar


Sem emoção, nada avança

"A palavra emoção vem do latim "emovere" que significa abalar, sacudir, deslocar.esta, por sua vez, deriva de movi, que significa literalmente: por em movimento, mover. Logo, emoção, antes de mais nada significa movimento. Portanto, não podemos perder de vista o fato de que sem emoção, nada avança"


O livro das emoções

De Bel Cesar


terça-feira, 23 de maio de 2017

O mundo externo como reflexo interior

"Conforme crescemos, começamos a perceber que o modo como nos relacionamos com os outros reflete o tipo de relacionamento que temos conosco. "Se não sabemos como amar a nós mesmos, não temos condições de amar os outros", isto pode ser um velho clichê, mas contém uma grande verdade. Assim, compreendemos que, para nos relacionarmos com o mundo exterior, é necessário cuidar também de nosso mundo interior. Nossa inquietação interna nos afasta tanto dos outros quanto de nós mesmos. A autoestima, ao contrário, gera um sentimento de segurança e paz interior."

O livro das emoções de Bel Cesar

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Hábitos solitários e a saúde mental

“Hábitos solitários são bons para a saúde mental. Embora haja com frequência uma grande ênfase na importância das nossas habilidades sociais, as evidências sugerem que aptidões solitárias podem ser igualmente importantes para a saúde e o bem-estar. A capacidade de tolerar o tempo sozinho parece estar ligada ao aumento da felicidade e da satisfação com a vida e a uma melhora da gestão do estresse. Pessoas que gostam de ficar sozinhas também são menos depressivas.”

Trecho de: Morin, Amy. “13 coisas que as pessoas mentalmente fortes não fazem.” Sextante, 2015

domingo, 7 de maio de 2017

O que eu faço com o que me acontece?



“Os eventos que transformam nossas vidas costumam ser os que não escolheríamos. Como dizem, nunca queremos passar pelo que precisamos para nos tornar  o que queremos. Tristeza, doença, solidão, desespero...cada um de nós recebe sua cota disso. Toda perda leva a um processo de luto. Mas no final das contas, a questão é se a experiência deixa você mais forte ou o enfraquece.”


 Mattnews, Andrew. Felicidade em tempos difíceis; Rio de Janeiro: Sextante, 2011

sexta-feira, 5 de maio de 2017

A prática da coerência cardíaca

"Sente-se para começar. Enquanto inspira, visualize o ar entrando na área do coração (não o órgão coração, mas o coração do seu ser) e focalize a atenção aí. Ao mesmo tempo, segure um cristal junto ao chalés do coração. Imagine uma sensação de amor e deixe que ela gere calor e paz na área do peito. Isso diz ao cérebro emocional que está tudo bem e, assim, o sistema nervoso fica equilibrado. Relaxe enquanto inspira e expira, por uns vinte minutos. Observe o coração ficando cada vez mais em paz enquanto respira. Faça essa técnica diariamente, até conseguir relaxar fisicamente e ficar alerta mentalmente."
Fonte: O Livro da Medicina Tibetana de Ralph Quinlan Forde.

terça-feira, 2 de maio de 2017

O significado da mente

“A simples percepção do significado da mente abrange todo o conhecimento.

— Jamgön Kongtrul Lodrö Thaye, Outline of Essential Points, traduzido para o inglês por Maria Montenegro”

Trecho de: Yongey Mingyur Rinpoche. “Alegria de Viver.” Campus, 2014

segunda-feira, 27 de março de 2017

A relação entre a gravidade e nossa coluna

“Na posição em pé ou sentada, a gravidade imprime uma força que achata e aumenta as lordoses. Na execução dos exercícios, antes de nos preocuparmos com a diminuição  das curvas da coluna, devemos crescer o eixo vertebral para exercer força contrária à da gravidade: em pé, exercendo pressão equilibrada dos dois pés contra o chão; sentados, exercendo pressão uniforme dos quadris contra o assento.

Entenda como essa pressão age sobre você. Sente-se na cadeira e verifique se os pés estão bem apoiados no chão. Ponha uma das mãos sobre a cabeça e exerça pressão para baixo. Perceba como você vai se achatando e como as curvas da coluna vertebral vão aumentado. A partir dessa compressão, inicie uma luta contrária, pressionando os pés contra o chão. Esse simples exercício estimula a ação dos músculos que lutam contra a gravidade.” (pag. 184) 

Fonte: Cérebro Vivo de Ivaldo Bertazzo  - Edições SESCSP, Editora Manole e Escola do Movimento.

Forma e Movimento

“O movimento modela a forma e a forma promove o movimento. A estrutura e a função encontram-se sempre unidas. Precisamos saber combinar a solidez das estruturas ósseas com a adaptabilidade dos músculos, que, cruzando a junção entre os membros e tronco, modificam e adaptam o desenho corporal a diversas situações. É essa modificação de desenhos que nos mantém íntegros ao longo da vida.”

Fonte: Cérebro Vivo de Ivaldo Bertazzo  - Edições SESCSP, Editora Manole e Escola do Movimento.


O desenvolvimento da coluna na criança e suas curvaturas naturais

“Vista de frente e de trás, a coluna vertebral é reta. Porém, de perfil, as vértebras afastam-se e se aproximam do eixo do corpo, dependendo do seguimento, formando as curvas que dão estabilidade e resistência ao conjunto.

O bebê já nasce com uma leve extensão da coluna cervical, que usa, inclusive, para auxiliar o trabalho do parto. Após o nascimento, quando é posto de barriga para baixo, o bebê gira a cabeça de um lado para o outro, a fim de liberar as vias respiratórias.  Esse movimento favorece a formação da lordose cervical.

Nos últimos meses de gestação, a proximidade do feto à parede uterina gera limitações articulares e a flexão do quadril. Seus pontapés alternados, que sugerem os movimentos de marcha de uma forma primitiva, tracionam a pélvis e mobilizam a região inferior da coluna. É o início da formação da curva lombar, que vai se definir no decorrer do desenvolvimento da criança. Durante um intenso período de experimentações motoras, o osso vai, pouco a pouco, se modelando. Aos 3 anos, forma-se a lordose lombar, que se consolida entre os 8 e 10 anos de idade” (pag. 181)



Fonte: Cérebro Vivo de Ivaldo Bertazzo  - Edições SESCSP, Editora Manole e Escola do Movimento.

sábado, 18 de março de 2017

O arco transverso do tórax e o arco longitudinal da coluna

“Nas inúmeras vezes em que nos debruçamos para a frente, a parede anterior do tórax deve oferecer resistência ao peso do tronco e das vísceras, para que a coluna vertebral não cede em direção a esse movimento. Quando essa resistência não acontece, a coluna arqueia lentamente e os nervos situados na parte posterior das vértebras ficam comprimidos. Isso provoca dores nas costas, dilatação da barriga e congelamento da respiração em uma atitude inspiratória.

Paradoxalmente, o constante posicionamento da coluna vertebral de um quadrúpede na posição horizontal exige que a parede anterior do tronco comprima o peso das vísceras contra a coluna para sustenta-lo.” (pag. 193)

Fonte: Cérebro Vivo de Ivaldo Bertazzo  - Edições SESCSP, Editora Manole e Escola do Movimento.


sexta-feira, 17 de março de 2017

A importância dos ligamentos e músculos da cintura escapular

“A superfície que se articula a cabeça do osso do braço é rasa. Ao mesmo tempo em que isso confere muita mobilidade aos braços, gera também grande instabilidade e favorece disfunções. A estabilidade depende dos ligamentos e, sobretudo, dos músculos que envolvem essa articulação, cuja função é garantir o encaixe dessas duas estruturas.  Graças a eles e à mobilidade das costelas, a escápula pode acompanhar a direção do braço em toda a sua amplitude.

A cintura escapular e os músculos que nela se inserem agem, portanto, como mediadores entre as mãos e o tronco, adaptando-se constantemente às necessidades de um e de outro.”

Fonte: Cérebro Vivo de Ivaldo Bertazzo  - Edições SESCSP, Editora Manole e Escola do Movimento.


A relação entre as mãos e a cabeça



“A utilização correta das mãos e dos braços é fundamental para ajudar o pescoço a sustentar a cabeça. O bebê, por exemplo, compensa a falta de sustentação e equilíbrio da cabeça utilizando as mãos para se manter ereto no berço.”

Fonte: Cérebro Vivo de Ivaldo Bertazzo  - Edições SESCSP, Editora Manole e Escola do Movimento.

AS MÃOS E A CINTURA ESCAPULAR



“Para que as mãos possam realizar os mais variados gestos, os músculos precisam sustentar esses movimentos. A força interna gerada pelos músculos da mão ajuda a construir um polo de tensão, que transmite a força muscular do braço até o tronco e garante a estabilidade dos movimentos. Para isso, é necessário posicionar corretamente o ombro.

O ombro constitui-se de três ossos – clavícula, escápula e cabeça do úmero (osso do braço) – e das articulações que eles estabelecem entre si e com o tórax. Os ombros direito e esquerdo formam a cintura escapular, que se relaciona com o tórax, apoiando-se sobre as costelas como um colar colocado sobre a parte bojuda de uma garrafa.

Apoiada sobre um tórax volumoso e estável, a cintura escapular pode deslizar. Nessa situação, os braços podem se movimentar no espaço ou se estabilizar, para que as mãos façam movimentos mais precisos. Já a falta desse apoio compromete o uso adequado dos braços e leva alguns músculos fortes, como o trapézio, o elevador da escápula e o deltoide, a elevarem toda a cintura escapular. Como consequência, há uma redução da mobilidade dos ombros.

Portanto, o tratamento das lesões e disfunções dos ombros, braços e mãos, devem ser consideradas duas vias de passagem de tensão (ou de transmissão de forças). Isso significa que a recuperação efetiva de uma tendinite ou de uma bursite no ombro sempre inclui a reeducação do uso da mão.

A organização dos braços como unidade de tensão permite que as mãos sejam usadas no suporte e na propulsão em atividades como arrastar e escalar. Dessas atividades, resulta uma força que impulsiona o corpo e ajuda a sustentar o tronco e a cabeça."

Fonte: Cérebro Vivo de Ivaldo Bertazzo  - Edições SESCSP, Editora Manole e Escola do Movimento.

quinta-feira, 16 de março de 2017

ESTRUTURA DA MÃO

Existe, na organização geral da mão, uma forma arredondada, comparável a uma abóbada. Essa forma se constrói em razão do equilíbrio de forças entre músculos flexores e extensores e se mantém, em linhas gerais, por meio de dois arcos: um longitudinal e outro transverso.
Três fatores asseguram a forma arredondada da mão: a flexão dorsal do punho, a flexão da articulação entre os metacarpos e dos dedos, que desenha o arco longitudinal, e a abertura entre o primeiro e o quinto metacarpo, que define o arco transversal.”



Fonte: Cérebro Vivo de Ivaldo Bertazzo  - Edições SESCSP, Editora Manole e Escola do Movimento.


Compreenda melhor os mecanismos para a bipedia



“Quando ficamos em pé, os músculos das costas e da nunca contraem-se automaticamente para manter a verticalidade do tronco e da cabeça. No entanto, precisamos acionar também os músculos da parede do peito e do abdômen. Caso contrário, o tronco é lançado para trás, a região lombar se fecha, as asas das escápulas aproximam-se, o queixo e o olhar elevam-se e os braços ficam projetados para trás, com os cotovelos em flexão. Em consequência, o corpo apoia-se sobre os calcanhares, e os dedos do pé perdem o contato com o solo. Já a ausência de força nos músculos das costas faz o tronco fechar-se para a frente, desenhando uma expressão de envelhecimento.”

Fonte: Cérebro Vivo de Ivaldo Bertazzo  - Edições SESCSP, Editora Manole e Escola do Movimento.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Articulação Coxofemural e o Labirinto

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“Dentro da articulação coxofemoral residem sensores que agem sobre o labirinto e atuam na manutenção do equilíbrio corporal. A cabeça do fêmur encaixa-se dentro de uma cavidade.”

Fonte: Cérebro Vivo de Ivaldo Bertazzo  - Edições SESCSP, Editora Manole e Escola do Movimento.

Preserve sua saúde vertebral por meio do fortalecimento dos músculos que agem nos movimentos rotatórios do tronco.


Sistema Sensorial e Movimento



"O estímulo sensorial ao movimento precede a ação física, rápido como a velocidade da luz! Para isso acontecer, o corpo conta com a ajuda de três mecanismos: ação detectora, ação integradora e ação efetora.
O sistema detector encontra-se instalado em várias regiões do nosso corpo. São inúmeros filamentos nervosos de um calibre inimaginalmente pequeno, que cumprem funções muito específicas em cada uma dessas regiões. Os detectores que residem na pele reagem em defesa à dor e captam as sensações táteis mais sutis.  Os que se alojam nos músculos respondem a diferentes intensidades de pressão e velocidade. Os que se situam nas articulações nos informam sobre o posicionamento do esqueleto enquanto o corpo cumpre suas inúmeras possibilidades de movimento.

O sistema efetor tem a responsabilidade de efetuar o gesto comandado pelo SNC, dando sequências às suas ordens. Os músculos não atuam sozinhos. Formam equipes, que denominamos unidades funcionais. Quando um grupo de músculos entra em ação para executar uma ação específica, outro grupo regula ou breca o impulso, para amortecer e graduar a força do primeiro." (pag.41)

Fonte: Cérebro Vivo de Ivaldo Bertazzo  - Edições SESCSP, Editora Manole e Escola do Movimento.