Muitos estudiosos tentam entender como o envelhecimento
acontece e a partir desta busca surgem as teorias biológicas do envelhecimento.
As teorias biológicas do envelhecimento investigam o assunto da perspectiva da
degeneração da função e estrutura dos sistemas de órgãos e células. Em geral,
eles se enquadram em duas categorias: estocásticas e sistêmicas.
As teorias estocásticas partem da hipótese de que o
envelhecimento depende do acúmulo de agressões ambientais atingindo níveis
incompatíveis com a manutenção das funções orgânicas e da vida. São
consideradas teorias estocásticas:
• Uso e Desgaste: o acúmulo de agressões ambientais na vida
cotidiana levaria a uma diminuição gradual da eficiência do organismo,
culminando na morte.
• Proteínas Alteradas: mudanças nas moléculas de proteína
causariam modificações na conformidade, uma mudança na atividade enzimática e
diminuição da eficiência celular.
• Radicais Livres: a longevidade seria inversamente
proporcional à extensão do dano oxidativo e diretamente proporcional à
atividade de defesa antioxidante.
• Acúmulo de detritos: o envelhecimento celular é causado
pelo acúmulo intracelular de produtos catabólicos que não podem ser destruídos
ou eliminados.
As teorias sistêmicas assumem que o processo de envelhecimento
do nascimento à morte seria geneticamente programado. Essa programação estaria
associada a um desequilíbrio neuroendócrino, que leva a uma diminuição na
integração funcional dos sistemas orgânicos. As teorias sistêmicas são estas:
• Relógio Biológico (Telômeros): embora algumas células se
repliquem continuamente in vivo, sua capacidade é limitada. Cada vez que uma
célula se divide, parte da extremidade terminal do cromossomo (telômero)
encurta.
• Apoptose: também conhecida como morte programada de certas
células. O aparecimento de várias doenças pode ser devido ao fato de a apoptose
não ser suprimida.
• Imunológica: a longevidade depende de variantes de certos , genes do sistema imunológico, alguns dos quais estendem a vida do indivíduo e
outros a encurtam.
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