Esse é um assunto que considero que nunca estudei o suficiente, então vire e mexe, sento e estudo de novo
a) Sistema Anaeróbio Alático ou Sistema ATP-PC
(conhecido assim porque em sua reação é utilizada a fosfocreatina).
Esse
sistema tem como vantagem o fornecimento rápido de energia e a liberação da
molécula para formar novamente o ATP, visto que a ligação entre o fosfato e a
creatina é uma ligação muito simples. Nesse processo o ATP vai sendo depletado e, ao mesmo tempo, a
fosfocreatina quebra e libera energia para a ressíntese do ATP(após a formação
de ADP, a reação pode ser convertida para formar novamente o ATP, contanto com
a energia advinda da fosfocreatina armazena nos músculos). Isso ocorre a todo
momento até que as reservas de PC terminem e, portanto, as reservas de ATP vão
acabando pois não há mais PC para ressintetizá-lo.
Contudo, uma desvantagem desse
sistema é que nossas reservas de PC no músculo são bastante limitadas e se
depletam em torno de 6 a 9 segundos, sendo que o próprio ATP se depleta em
torno de 3 a 4 segundo. Assim, com esse processo só podemos contar com uma
reserva energética de 9 a 13 segundos no máximo. Podemos citar como atividades
que usam predominante esse sistema: a prova dos 100 metros rasos no atletismo,
a prova de 25 mestros na natação, saltos em altura e a distância, levantamento
e arremesso de peso, lançamento de disco, martelo, etc.
b) Sistema Anaeróbico Lático ou Sistema
Glicolítico
O próprio nome já descreve bem esse sistema, que é chamado de anaeróbico
porque o oxigênio não participa de suas
reações químicas para a produção de energia. E lático porque um dos produtos
formados na reação é o ácido lático. E por último glicolítico porque utiliza a
glicose ou o glicogênio (armazenado no fígado ou no músculo). Quando necessário
o glicogênio pode ser transformado novamente em glicose (glicogenólise).
Então, o glicogênio ou a glicose
passa por uma série de sequências glicolíticas até formar o ácido pirúvico.
Como não há a presença de oxigênio, o ácido pirúvico, catalisado pela enzima
lactato desidrogenase, é convertido em ácido lático.
Esse sistema possui duas fases:
1) ocorre u investimento de
energia, em que é necessária a degradação de ATP
2)geração de energia, em que será
liberada energia para a ressíntese de ATP.
Podemos citar como exemplos de
atividade física que utilizam predominantemente esse sistema a prova dos 400
metros no atletismo e os 100 metros na natação.
c) Sistema aeróbico ou oxidativo. Esse sistema pode ser dividido
didaticamente em três fases:
1) Glicólise aeróbia:
Nessa fase, a glicose (ou o glicogênio)
é convertia em piruvato. Nessas reações, um mol de glicogênio é transformado em
2 moles de ácido pirúvico, com a liberação de energia para a ressíntese de 3
moles de ATP.
2) Ciclo de Krebs.
Nessa etapa, o ácido
Nesse estágio, o ácido pirúvico
resultante da glicólise aeróbia continua sendo metabolizado nas mitocôndrias.
Como resultado final, tem-se: hidrogênio, elétrons, dióxido de carbono e ATP.
Além disso, no Ciclo de Krebs é liberada energia para a ressíntese de 2 moles
de ATPs.
3) Cadeia transportador de
elétrons:
Por fim, os íons hidrogênio e
elétrons formados no Ciclo de Krebs se unem ao oxigênio que respiramos para
formar água. Nesse sistema, são produzidos 34 moles de ATP.
Pode-se citar como exemplos
predominante do sistema aeróbio: corridas de longa duração, natação em águas
abertas, ciclismo de estrada, ou qualquer atividade em que a execução ultrapasse
um minuto de duração.
Contudo, uma desvantagem desse
sistema é que nossas reservas de PC no músculo são bastante limitadas e se
depletam em torno de 6 a 9 segundos, sendo que o próprio ATP se depleta em
torno de 3 a 4 segundo. Assim, com esse processo só podemos contar com uma
reserva energética de 9 a 13 segundos no máximo. Podemos citar como atividades
que usam predominante esse sistema: a prova dos 100 metros rasos no atletismo,
a prova de 25 mestros na natação, saltos em altura e a distância, levantamento
e arremesso de peso, lançamento de disco, martelo, etc.
Então, o glicogênio ou a glicose
passa por uma série de sequências glicolíticas até formar o ácido pirúvico.
Como não há a presença de oxigênio, o ácido pirúvico, catalisado pela enzima
lactato desidrogenase, é convertido em ácido lático.
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