domingo, 21 de junho de 2015

Afinal o que podemos entender por ginástica?


Atualmente ginástica é um conceito bem amplo, que engloba modalidades competitivas, demonstrativas e não-competitivas. Nos estudos etimológicos, a palavra “Ginástica” é oriunda do grego “gymnádzein”,  cujo sentido original era “exercitar-se nu”. Já no Novo Dicionário Aurélio, a palavra “Ginástica” vem do grego “gymnastijé” que significa “Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade”. Na Antiguidade, “Ginástica” era um termo utilizado para denominar qualquer tipo de atividade física sistematizada, podendo estar relacionada ao atletismo, jogos, caçada, atividades bélicas, etc. O termo passou a ter um significado mais amplo e relacionado aos exercícios físicos a partir de 1800, por meio dos movimentos artísticos e escolas especializadas. Atualmente, a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira conceitua a Ginástica como uma forma ou modalidade de educação física, isto é, uma maneira de formar fisicamente o corpo humano, sendo as restantes, além dela, os jogos e os desportos. Já Amoros tem uma definição muito mais ampla para o termo, segundo a qual “Ginástica” é vista como uma ciência racional de nossos movimentos relacionados às nossas faculdades de percepção e subjetividade em interação com nosso universo sócio-cultural. 

O que é a calistenia?


      Segundo Marinho (1980) esse termo vem do grego Kallos (belo), Sthenos (força) e mais o sufixo "ia", que significa cheio de vigor ou força harmoniosa. Podemos considerá-la como um marco do desenvolvimento da ginástica moderna com fundamentos específicos e abrangentes destinada à população mais necessitada: os obesos, as crianças, os sedentários, os idosos e também as mulheres, podendo ser adaptada a qualquer sistema de Ginástica e adaptada às diversas necessidades e contextos sócio-ambientais. Com origem na ginástica sueca, apresenta uma divisão de oito grupos de exercícios localizados. Durante a execução dos exercícios associa-se música ao ritmo dos mesmos que são realizados para fins corretivos, fisiológicos e pedagógicos. A calistenia tem como objetivo a busca de um corpo mais saudável e belo por meio de exercícios naturais que podem ser adaptados a qualquer pessoa e nas mais diversas circunstâncias.



domingo, 14 de junho de 2015

A importância do sistema respiratório e cardiovascular.


Qual a função do sistema respiratório e cardiovascular? O sistema respiratório tem como principal função realizar a troca gasosa, ou seja, levar oxigênio (O2) às células e eliminar o dióxido de carbono (CO2) produzido por elas.A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo e oxigênio às células, consiste no sangue, no coração e nos vasos sanguíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar materiais com elas, ele deve ser constantemente, propelido ao longo dos vasos sanguíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sanguíneos.


Compreendendo o teste de Cooper


O Teste de Cooper é um teste de preparo físico idealizado pelo médico e
preparador físico norte-americano Kenneth H. Cooper. O teste que foi realizado com o voluntário citado acima consistiu em corrida em velocidade constante (no caso foi pedido a velocidade máxima que ele poderia manter). Essa velocidade, naturalmente, varia de acordo com a idade, sexo e desempenho (profissional ou amador) da pessoa que será examinada.
Este método é adequado para atletas, pois exige 100% da velocidade (carga).
Para um atleta masculino profissional exige-se um desempenho de 3200 metros em 12 minutos para sua boa forma. Ficou claro que nosso voluntário está em uma condição de sedentário.
O teste revela bem o que ocorre com nosso corpo quando corremos: a frequência
cardiorrespiratória aumenta, pois quando nos deslocamos rapidamente, passamos a demandar mais energia e nossas células irão necessitar de mais O2 (disponibilizado pelo sangue arterial, então bombeado mais rapidamente) para metabolizar o ATP (adenosina trifostato). Além disso, o corpo entra em processo de sudorese para ajudar a controlar a temperatura e evitar o superaquecimento. O sistema nervoso central pode não saber ao certo o porquê de se estar correndo, mas sem dúvida está preparado para reagir e orquestrar um conjunto complexo de processos que prepara o organismo para essa situação.


Quais são as três vias ou sistemas que se formam para produzir mais energia e ressintetizar o ATP


Esse é um assunto que considero que nunca estudei o suficiente, então vire e mexe, sento e estudo de novo

a)    Sistema Anaeróbio Alático ou Sistema ATP-PC (conhecido assim porque em sua reação é utilizada a fosfocreatina).
               Esse sistema tem como vantagem o fornecimento rápido de energia e a liberação da molécula para formar novamente o ATP, visto que a ligação entre o fosfato e a creatina é uma ligação muito simples. Nesse processo o  ATP vai sendo depletado e, ao mesmo tempo, a fosfocreatina quebra e libera energia para a ressíntese do ATP(após a formação de ADP, a reação pode ser convertida para formar novamente o ATP, contanto com a energia advinda da fosfocreatina armazena nos músculos). Isso ocorre a todo momento até que as reservas de PC terminem e, portanto, as reservas de ATP vão acabando pois não há mais PC para ressintetizá-lo.
Contudo, uma desvantagem desse sistema é que nossas reservas de PC no músculo são bastante limitadas e se depletam em torno de 6 a 9 segundos, sendo que o próprio ATP se depleta em torno de 3 a 4 segundo. Assim, com esse processo só podemos contar com uma reserva energética de 9 a 13 segundos no máximo. Podemos citar como atividades que usam predominante esse sistema: a prova dos 100 metros rasos no atletismo, a prova de 25 mestros na natação, saltos em altura e a distância, levantamento e arremesso de peso, lançamento de disco, martelo, etc.


b)      Sistema Anaeróbico Lático ou Sistema Glicolítico
   O próprio nome já descreve bem esse sistema, que é chamado de anaeróbico porque o oxigênio não participa  de suas reações químicas para a produção de energia. E lático porque um dos produtos formados na reação é o ácido lático. E por último glicolítico porque utiliza a glicose ou o glicogênio (armazenado no fígado ou no músculo). Quando necessário o glicogênio pode ser transformado novamente em glicose (glicogenólise).
Então, o glicogênio ou a glicose passa por uma série de sequências glicolíticas até formar o ácido pirúvico. Como não há a presença de oxigênio, o ácido pirúvico, catalisado pela enzima lactato desidrogenase, é convertido em ácido lático.
Esse sistema possui duas fases:
1) ocorre u investimento de energia, em que é necessária a degradação de ATP
2)geração de energia, em que será liberada energia para a ressíntese de ATP.
Podemos citar como exemplos de atividade física que utilizam predominantemente esse sistema a prova dos 400 metros no atletismo e os 100 metros na natação.

c) Sistema aeróbico ou oxidativo. Esse sistema pode ser dividido didaticamente em três fases:
1) Glicólise aeróbia:
Nessa fase, a glicose (ou o glicogênio) é convertia em piruvato. Nessas reações, um mol de glicogênio é transformado em 2 moles de ácido pirúvico, com a liberação de energia para a ressíntese de 3 moles de ATP.
2) Ciclo de Krebs.
Nessa etapa, o ácido
Nesse estágio, o ácido pirúvico resultante da glicólise aeróbia continua sendo metabolizado nas mitocôndrias. Como resultado final, tem-se: hidrogênio, elétrons, dióxido de carbono e ATP. Além disso, no Ciclo de Krebs é liberada energia para a ressíntese de 2 moles de ATPs.
3) Cadeia transportador de elétrons:
Por fim, os íons hidrogênio e elétrons formados no Ciclo de Krebs se unem ao oxigênio que respiramos para formar água. Nesse sistema, são produzidos 34 moles de ATP.
Pode-se citar como exemplos predominante do sistema aeróbio: corridas de longa duração, natação em águas abertas, ciclismo de estrada, ou qualquer atividade em que a execução ultrapasse um minuto de duração.