segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Pilates X Esporão


A cada ano, cerca de um milhão de brasileiros e 2,5 milhões de americanos procuram os consultórios de ortopedistas queixando-se de dores no calcanhar.
A maior parte desses pacientes apresenta um problema chamado fasceíte plantar, ou fascite plantar, uma inflamação no tecido que recobre os músculos da sola do pé, comumente chamada de esporão.
Para entender a origem do esporão de calcanhar é importante lembrar que a planta do pé é composta por estruturas elásticas (músculo) e rígidas (fáscia), que potencializam a força dos músculos flexores curtos dos dedos e funcionam como um braço de alavanca.
Na prática, essas estruturas aumentam a eficiência do impulso, que é acionado quando o calcanhar se distancia do solo.
Um estresse excessivo nesta região provoca um estiramento da fáscia, originando fissuras e inflamação. Entre as principais causas estão a retração do tendão calcâneo conhecido popularmente como tendão de aquiles e pés com a curvatura acentuada, rígidos, pouco flexíveis ou pronados.
Doloroso, e incapacitante, as pessoas mais suscetíveis ao problema são mulheres com idade entre 40 e 50 anos, praticantes de esportes como caminhada, corridas e maratonas.
Há, ainda, incidência significativa de casos entre as que trabalham em por longos períodos ou que sofrem com sobrepeso. O tratamento é principalmente clínico, realizado por meio de exercícios de alongamento do tendão de aquiles e da fascia plantar.
Estudos revelam que 80% dos portadores de esporão de calcanhar melhoram após seis a oito semanas de tratamento.
Mas será que podemos praticar Pilates com o esporão?
E no período de tratamento, existe alguma contra indicação?
 Foto: saude.culturamix
Conheça os sintomas:
• Dor no calcanhar, principalmente pela manhã quando a pessoa levanta da cama.
• Quando a pessoa fica muito tempo em pé.
• Durante a prática de atividade física.
• Dificuldade de caminhar ou simplesmente pisar por conta da sensibilidade do local ou dor.
Saiba quais são as causas mais comuns do esporão:
• Pessoas que comprimem a região metatarsiana dos pés.
• Pessoas que por algum motivo colocam repetitiva tensão sobre a fáscia plantar (camada protetora superficial dos músculos), ou seja, puxam com força e constantemente a ligação calcânea da fáscia plantar.
• Em alguns casos que o periósteo seja progressivamente puxado para longe do calcâneo, criando um espaço entre este tecido e o osso (a fáscia não é diretamente ligada ao calcâneo, mas é combinada com uma espécie de capa plástica = periósteo).
• No caso das pessoas que criam a tensão na fáscia plantar, essas são suscetíveis a criar também uma fascite plantar (dor e inflamação em algum local da fáscia da planta do pé). Uma causa pode ser conseqüência da outra: Se o periósteo do calcâneo criar a passagem e for para longe do osso, então se cria o esporão ósseo.
Como tratar:
• O tratamento inicial consiste em medicação analgésica e antiinflamatória, fisioterapia com alongamento, palmilhas e redução do peso. Fisioterapeutas especializados no método Pilates podem aplicar as técnicas do método durante o período de reabilitação.
• Na maioria das vezes é o suficiente para resolver o quadro doloroso em oito semanas, com a prática de atividade física normal, porém tomando as devidas precauções em relação a transferência de peso sobre as pernas ou o simples fato de apoiar o calcanhar em alguma superfície rígida. Com os equipamentos e acessórios do Pilates temos muitas opções de superfícies, o profissional deve optar por superfícies elásticas, acolchoadas e entre exercícios onde evite contato essencial dos calcanhares.
• Nas situações persistentes pode ser necessária uma infiltração ou até aplicações de ondas de choque.
• Finalmente existe o tratamento cirúrgico, que é reservado para últimos casos.
No Pilates, pode-se explorar o corpo de forma global, em todos os decúbitos e em planos de movimento. O recurso pode ser um excelente auxiliar no acompanhamento, ou até mesmo na reabilitação de pacientes, desde que com diagnóstico comprovado de esporão calcâneo – a confirmação clínica é importante para evitar autodiagnósticos ou erros de avaliação, o que poderia comprometer qualquer forma de tratamento (doenças erradas tornam os remédios prejudiciais).
O uso do Pilates dependerá do condicionamento atual do cliente e da liberação médica para prática da atividade. Nesse caso contamos com a experiência de cada profissional para aplicarcom técnica o método, de acordo com as necessidades, e com as aplicações das modificações devidas para o quadro clínico individual de cada pessoa e cada exercício.
Fonte: ativo.com, minhavida.com.br

Seus pés em um salto alto


De acordo com o Fisioterapeuta nas mulheres, os problemas nos pés são quatro vezes mais frequentes do que os homens e a incidência de artrite, duas vezes mais comuns e a partir dos 65 anos de idade. “Estima-se que mais de 3% da população mundial com idade acima de 55 anos sofra de dores fortes em conseqüência da artrite no joelho“, esclarece o Fisioterapeuta Allan Delano, da Clínica de Reabilitação Corpo em Terapia.
Segundo o especialista, as mulheres já têm uma tendência natural a ter joelhos voltados para dentro, em forma de “x”, o que contribui para a inclinação da patela, um pequeno osso em forma de pirâmide que se articula com o fêmur e protege a articulação do joelho. “Associado ao uso de saltos altos, isso favorece o desgaste da patela“, afirma o Fisioterapeuta.
Foto: ffffound.com
Tipos de Saltos
Os médicos advertem que os saltos altos e finos são os que causam mais problemas porque com estes saltos, a mulher tende a andar com os joelhos flexionados e sempre se equilibrando. O Fisioterapeuta adianta que a melhor maneira de prevenir danos aos joelhos é troca por calçados do tipo Anabela, que são mais baixos e confortáveis, apresentando uma altura de 4 cm. “O resultado estético pode não ser o mesmo, mas, em termos de saúde e bem estar, essa troca vai seguramente valer a pena”, reforça Allan Delano. Outra ótima opção para quem não abre mão do salto alto, é o uso das plataformas, que são altas, mas em compensação são uniformes e por isso distribuem melhor o peso do corpo.
Peso
Cada um dos pés possui 28 ossos, que formam várias articulações sustentadas por ligamentos e músculos. Para entender melhor essa composição dos ossos, o Fisioterapeuta explica da seguinte forma: se a pessoa está descalça, o peso do corpo é distribuído por toda essa estrutura, mas se calça sapatos com saltos, coloca quase todo o peso no antepé, que é a parte da frente do pé e dos dedos. “Quanto mais alto o salto, maior o peso na região. Na medida que a pessoa caminha se aumenta ainda mais a pressão e ao correr na ponta dos pés então, esta força se multiplica várias vezes. O resultado é uma pressão imensa na região”.
Causas
Além da pressão na ponta do pé, o uso do salto alto e fino causa ausência na mobilidade da parte de trás da perna. “Com o calcanhar nas alturas, o tendão de Aquiles fica encurtado, o que pode ocasionar a tendinite. Os sintomas básicos são a dor e a dificuldade em andar descalço. Os problemas do salto alto não param nos pés. Podem comprometer até os joelhos que, por causa do salto, são flexionados o tempo todo.
Dicas para quem usa salto alto:
  • Quem não pode ficar sem usar sapatos de salto, deve optar pelos modelos com saltos mais largos, que distribuem melhor o peso e estabilizam o tornozelo. Bico quadrado também é o mais recomendado para evitar deformidades dos dedos;
  • Os sapatos plataforma, com a mesma altura do calcanhar à ponta, não pressionam excessivamente o antepé. Mas em compensação chance de torcer o tornozelo é maior;
  • Se puder, deixe a sandália e opte pelo sapato. Assim, o calcanhar estará mais seguro. O reforço lateral proporcionado pelas botas é ainda mais eficiente;
  • Evite saltos muito altos no dia-a-dia. Quanto menor o salto, melhor para a saúde.
Fonte: corpoacorpo.uol.com.br

domingo, 26 de agosto de 2012

O que é uma contração isométrica? Dê um exemplo.


Trecho de trabalho escrito por Andréa Elaine Sechini para a disciplina Fisiologia Humana
A contração muscular é dita isométrica quando a tensão muscular aumenta, mas não há alteração do comprimento dos músculos e as articulações não se movem. Na contração isométrica, o músculo gera força sem que ocorra encurtamento muscular. Nessa condição, a tensão muscular aumenta, mas não ocorre movimento. Os músculos posturais do corpo, que atuam para nos manter em posição estática durante longos períodos enquanto estamos em pé ou sentados estão em contração isométrica.
Algumas das posturas de ioga, conhecidas como asanas, são excelentes exemplos de contrações isométricas. Abaixo, coloco algumas fotos nas quais estou executando duas posturas de ioga, que são Viviparita-karani e Trikonasana. Essas duas posturas promovem principalmente o fortalecimento dos músculos dos membros inferiores e paravertebrais.