domingo, 28 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Alongamento para os músculos dos glúteos que ajuda a prevenir ciatalgias
A aula da manhã de ontem iniciou-se com vários alongamentos utilizando o step de EVA nesta posição, mas em casa podemos adaptar até com nosso sofá ou poltrona.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
Resenha do Filme "Vem dançar" por Andréa Sechini
Ficha Técnica:
Gênero: Drama
Direção: Liz
Friedlander
Roteiro: Dianne Houston
Produção: Christopher Godsick, Diane
Nabatoff, Michelle Grace
Fotografia: Alex Nepomniaschy
Trilha Sonora: Aaron Zigman, Swizz Beatz
Duração: 108 min.
Ano: 2006
O filme Vem Dançar, inspirado em uma história real, é de grande interesse para alunos do curso de
Licenciatura em Educação Física, pois narra o cotidiano de uma escola que
agrega alunos de classe baixa e que são marginalizados e vivem em ambientes
domésticos com famílias disfuncionais. Muitos dos personagens vivem em
proximidade com a prostituição, tráfico de drogas, delinquência e todo tipo de
violência.
Esse contexto socioeconômico pode ser facilmente transportado ao cotidiano de muitas escolas brasileiras e não raro, em muitos momentos do filme temos uma clara sensação de familiaridade com as situações vividas pelos personagens. Contudo, essa escola conta, em sua gestão, com uma diretora que demonstra autoridade e bom senso, e em seu projeto político-pedagógico há um programa de assistência aos jovens infratores em que esses são obrigados a permanecer na escola em horário extraclasse, praticando alguma atividade. Parece uma excelente ideia, mas na prática isso não é tão bom assim, visto que o programa, de forma efetiva, não oferecia aos alunos nenhuma atividade viável, e o grupo de alunos desajustados ficava vagando pelas dependências da escola ou limitado a uma espécie de galpão.
Esse contexto socioeconômico pode ser facilmente transportado ao cotidiano de muitas escolas brasileiras e não raro, em muitos momentos do filme temos uma clara sensação de familiaridade com as situações vividas pelos personagens. Contudo, essa escola conta, em sua gestão, com uma diretora que demonstra autoridade e bom senso, e em seu projeto político-pedagógico há um programa de assistência aos jovens infratores em que esses são obrigados a permanecer na escola em horário extraclasse, praticando alguma atividade. Parece uma excelente ideia, mas na prática isso não é tão bom assim, visto que o programa, de forma efetiva, não oferecia aos alunos nenhuma atividade viável, e o grupo de alunos desajustados ficava vagando pelas dependências da escola ou limitado a uma espécie de galpão.
É nesse contexto que,
para a sorte de todos, surge o professor Pierre Dulaine (interpretado por
Antonio Banderas), que é um dançarino de salão profissional interessado em
ensinar voluntariamente dança de salão para os alunos dessa instituição. Ele se
volta ao voluntariado após sofrer um roubo e descobrir que houve envolvimento
de um dos alunos da escola em questão. A principio, a diretora da escola não gosta
da proposta de Dulaine de ensinar dança de salão aos alunos, mas por meio de
seu charme e persistência ele a convence, e fica responsável por algumas aulas.
É a partir desse ponto que Dulaine é fortemente testado, visto que a diretora deixa para ele os alunos que se encontravam na detenção, mas mesmo assim ele não desiste.
Nesse ponto do filme, há um verdadeiro choque de universos culturais diferentes, pois Dulaine não recebeu nenhum apoio da escola, sendo desacreditado pelos outros profissionais que já atuavam na escola e inicialmente pelos alunos aos quais iria ensinar. Esses alunos não tinham interesse em aprender o tipo de dança oferecido pelo professor, pois consideravam-na inadequada ao seu estilo de vida, intitulando-a de “dança de branquelos”. Porém, contra tudo e contra todos, o professor persiste e com automotivação, perseverança, criatividade e uma didática muito peculiar, consegue despertar o interesse dos alunos e recebe o aval dos pais. Ele consegue provar que por meio da dança seus alunos estavam aprendendo a se aceitar e a acreditar em sua capacidade, e principalmente aprendendo a conviver com as diferenças étnicas e sociais. Também fica claro no filme que as dificuldades dos jovens não estão restritas ao ambiente da pobreza, o que fica claro por meio da jovem rica com dificuldades de aprender a dançar, mesmo com todo o investimento de seus pais. Com o desenrolar do processo pedagógico, o educador prova que por meio do ensino do conteúdo da dança é possível superar barreiras, e os alunos, pela perseverança, ultrapassam seus limites e começam a vencer as dificuldades impostas pelas condições de vida dentro e fora da escola.
É a partir desse ponto que Dulaine é fortemente testado, visto que a diretora deixa para ele os alunos que se encontravam na detenção, mas mesmo assim ele não desiste.
Nesse ponto do filme, há um verdadeiro choque de universos culturais diferentes, pois Dulaine não recebeu nenhum apoio da escola, sendo desacreditado pelos outros profissionais que já atuavam na escola e inicialmente pelos alunos aos quais iria ensinar. Esses alunos não tinham interesse em aprender o tipo de dança oferecido pelo professor, pois consideravam-na inadequada ao seu estilo de vida, intitulando-a de “dança de branquelos”. Porém, contra tudo e contra todos, o professor persiste e com automotivação, perseverança, criatividade e uma didática muito peculiar, consegue despertar o interesse dos alunos e recebe o aval dos pais. Ele consegue provar que por meio da dança seus alunos estavam aprendendo a se aceitar e a acreditar em sua capacidade, e principalmente aprendendo a conviver com as diferenças étnicas e sociais. Também fica claro no filme que as dificuldades dos jovens não estão restritas ao ambiente da pobreza, o que fica claro por meio da jovem rica com dificuldades de aprender a dançar, mesmo com todo o investimento de seus pais. Com o desenrolar do processo pedagógico, o educador prova que por meio do ensino do conteúdo da dança é possível superar barreiras, e os alunos, pela perseverança, ultrapassam seus limites e começam a vencer as dificuldades impostas pelas condições de vida dentro e fora da escola.
Durante todo o filme
podemos reconhecer a existência do verdadeiro educador no personagem central,
que se molda a cada aluno e se importa com todos. Os diferentes conteúdos que
apresenta aos alunos exigem esforços de aprendizagem e ajuda específicos, já
que tudo nem se aprende da mesma forma. É muito interessante como Dulaine leva
em conta as vivências prévias de cada aluno como parte integrante de seu método
de ensino. Há aqui um convite para a reflexão sobre o que implica aprender e
ensinar e o modo desse processo ser bem sucedido. O filme sugere a todos os
educadores que devem cultivar em si as qualidades do respeito ao diferente, da
persistência, criatividade e flexibilidade. No final do filme, os alunos estão
capacitados para participar de uma importante competição de dança, atestando,
assim, um grande acréscimo de autoestima, concentração e habilidades corporais.
Referências:
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